PRESIDENTE DA EBCO QUER GOVERNO COM FOCO EM 2021, RIGOR NAS CONTAS PÚBLICAS E REFORMAS ADMINISTRATIVA E TRIBUTÁRIA | Petronotícias




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PRESIDENTE DA EBCO QUER GOVERNO COM FOCO EM 2021, RIGOR NAS CONTAS PÚBLICAS E REFORMAS ADMINISTRATIVA E TRIBUTÁRIA

Luis ClaudioNa sequência do nosso projeto Perspectivas 2021, o Petronotícias buscou o Presidente da EBCO Systems, Luiz Claudio Santoro (foto) para ouvi-lo sobre este duro ano de 2020 e como a  EBCO está se posicionado para enfrentar os novos e difíceis desafios que se apresentam num futuro breve. Com sede em São Paulo, a empresa trabalha com scanners de contêineres e usa o Raio X para todo equipamento de segurança que opera. Tanto no Brasil como no exterior, atuando nas áreas portuárias, aeroportuárias, segurança e fronteiras. Os equipamentos da empresa ajudam muito o país atuar com agilidade,  clareza e segurança  na busca de irregularidades em suas fronteiras. É um empresário comprometido com a eficiência, é experiente e faz boas sugestões para o governo. Quer mais respeito ao meio ambiente,  rigor no controle  das contas públicas e a retomada daS reformas administrativa e tributária.

1- Como o senhor e a sua empresa enfrentaram os desafios de 2020, com a pandemia apanhando a economia brasileira em pleno voo de subida?

– O ano de 2020 foi atípico, tínhamos uma expectativa de crescimento econômico que foi revertida logo no início do ano. A dúvida sobre a magnitude dos problemas na saúde ´pública e na economia persistem até o momento. Infelizmente não havíamos nos recuperado da recessão iniciada em 2015, quando iniciamos esta crise sanitária. São 6 anos de crise! Estamos administrando o dia a dia para superar as adversidades, não conseguimos fazer um plano de médio prazo que seja minimamente confiável.

2- Quais são as perspectivas do senhor e de sua empresa para 2021?

Estamos entrando numa segunda fase de contágio, talvez seja mais intensa do que a primeira. Em sua grande maioria as empresas já queimaram suas reservas e já sabem que o problema não será resolvido no curto prazo. Estamos falando em 1o semestre para termos a vacinação em massa. Ou seja, teremos pelo menos 6 meses de indefinição pela frente. Acreditamos que a partir do 2o semestre do próximo ano, teremos uma retomada dos negócios. Até lá, enfrentaremos dias complicados.

3- Se o senhor fosse consultado, quais as recomendações e sugestões que faria para o governo neste novo ano que está prestes a iniciar?

Os líderes políticos precisam entender seu papel em momentos como o que estamos enfrentando. O país está a beira do abismo e a grande maioria está discutindo 2022. Só existirá 2022 se conseguirmos sobreviver ao que temos pela frente. A população está desinformada e assim será convenientemente mantida. O governo federal deveria ser o primeiro a prezar pela união e trabalhar incessantemente pela harmonia com as demais entidades da federação. O equilíbrio nas contas públicas, ou seja, responsabilidade fiscal é imprescindível. Temos de retomar as reformas fiscal e administrativa. Precisamos rever nossa posição de enfrentamento na política internacional, as questões do meio ambiente não devem ser tratadas de forma irresponsável. Por fim, seria necessário darmos uma guinada na direção que estamos caminhando.

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