TRATAMENTO EFICAZ E COMBATE À COVID-19 SERÃO VITAIS PARA O FORTALECIMENTO DA ECONOMIA EM 2021

Diariamente, o Petronotícias tem colocado entrevistas com grandes líderes empresariais brasileiros com o seu Projeto Perspectivas 2021. E fazemos sempre uma primeira pergunta a respeito do comportamento das empresas durante esse período que o mundo atravessa na economia. Invariavelmente o que se viu foi a pronta ação dessas companhias, a visão da preservação da vida dos funcionários, e também a busca  de se manter os negócios funcionando. Sem isso, a crise de empregos da qual o Brasil estava saindo no início do ano, seria ainda pior. Muitas empresas foram obrigadas a demitir a mão de obra em função do freio nos negócios. Muitas companhias fecharam suas portas por isso. E seria pior se apenas fossem ouvidos os apelos emocionais do fique em casa e fecha tudo.

Durante semanas o país foi impactado com as imagens de covas sendo abertas indiscriminadamente à espera dos mortos. As fábricas de caixões funcionando a todo pano; as imagens de pessoas entubadas; famílias desesperadas; Autoridades do Ministério da Saúde determinando que se procurasse socorro nos hospitais apenas quando se tivesse problemas respiratórios. Havia um desconhecimento dos médicos quanto ao tratamento. A população estava apavorada. E passou a fase da insegurança, quando o Presidente Bolsonaro, que foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal de ficar a frente do combate à doença, falou nos benefícios da Cloroquina para o tratamento da Dovid-19. Ainda hoje, um remédio que existe há 65 anos, é polemizado. Hoje, as pessoas estão usando remédios mais baratos como preventivos.

O esforço do combate à Covid-19 foi politizado a partir daí. O governo federal enchendo os municípios de estados de dinheiro para montar hospitais de campanha, equipamentos, remédios etc. Tudo sem licitação. O resultado disso seria óbvio: corrupção que, em alguns casos, resultaram em prisões de prefeitos, secretários de saúde e até de governador. Dos oportunistas do caos. No país, deixou-se de morrer por qualquer outra doença. Tudo passou a ser Covid-19. Surgiram denúncias de pessoas mortas até em acidentes, que foram sepultadas como se estivessem com Covid. Isso rendia dinheiro.

Depois das imagens chocantes que sacudiram o emocional das pessoas pelo pescoço, a divulgação de números checados e não checados, que  tem vindo a público diariamente. Mas se levados a sério, esses  números podem refletir outra informação, se fossem passadas para a população. Por exemplo, o Brasil é o país que mais recupera os doentes pela Covid. Hoje, graças aos verdadeiros heróis brasileiros da medicina, que foram e ainda são incansáveis. Falta agora olhar para os números. Eles são frios e não mentem. A matemática é exata. O Petronotícias foi conferir os dados oficiais trazidos pelo Wikipédia, que apresenta os números de cada estado brasileiro.  Hoje, o Brasil é 18º país no mundo em número percentual de mortes. A sensação geral da população, pelo volume de informações da mídia,  é  a de que somos um dos três primeiros. Claro, são muitas mortes, infelizmente. Mas é preciso uma visão distanciada para se entender o problema. Veja o quadro:

Esses números estão disponíveis em órgãos oficiais dos governos. Se analisarmos o que eles revelam,  e contra números não há argumentos, pode-se observar, que os piores estados são: Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco,  São Paulo e Goiás. Todos acima da média brasileira.  Minas Gerais é o de melhor resultado até agora. Esses dados se referem até o final da semana passada, encerrada dia 19. É evidente que precisamos despolitizar um assunto tão sério, que precisa ser encarado de forma justa e com serenidade.

Depois de provocar o Governador João Dória em uma cerimônia no Ceasgesp, em São Paulo, o Presidente Bolsonaro, parece ter caído em si, porque no dia seguinte, fez um discurso de pacificação. Ele disse que todos estão fazendo um esforço. É isso que o Brasil está precisando. É o que o país que espera neste momento. O presidente falando com mais equilíbrio e o governador de São Paulo olhando para a própria casa e procurando resolver seus problemas prioritariamente, que são muitos, ao invés de querer dirigir outros estados também, tentando influenciá-los. O número de abstenções, de votos nulos e de votos brancos nas eleições municipais, deu um recado bem claro: o povo não quer e nem pode mais  ficar no meio de brigas políticas eleitorais. Ele não tem vocação para ser marisco. O Brasil precisa aproveitar a oportunidade da esperança de um ano novo, sair do rascunho definitivamente para fazer o seu trabalho a limpo. Mas limpo mesmo.