PETROBRÁS MARCA PARA FEVEREIRO ENTREGA DE PROPOSTAS PARA OS FPSOs DE BÚZIOS E ACUSA EMPRESAS BRASILEIRAS DE ATRASAREM OBRAS | Petronotícias




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PETROBRÁS MARCA PARA FEVEREIRO ENTREGA DE PROPOSTAS PARA OS FPSOs DE BÚZIOS E ACUSA EMPRESAS BRASILEIRAS DE ATRASAREM OBRAS

swswswswsA Petrobrás divulgou um comunicado no início da tarde de hoje (15) para informar que vai receber no dia 1 de fevereiro as propostas das empresas que foram qualificadas para participar da licitação para construção dos dois FPSOS (P-78 e P-79) para o Campo de Búzios. Apesar dessa informação formal, como o Petronotícias publicou ontem (14), em conversa entre o presidente da companhia, Roberto Castello Branco (foto principal) e o Vice-Presidente do Sindicato da Indústria Naval, Sérgio Bacci, já foi antecipado: essas encomendas serão feitas na Ásia, onde teriam um preço melhor.

João Carlos Medeiros Ferraz

O argumento  usado no comunicado de hoje só parece confirmar que as plataformas serão mesmo feitas no exterior: “O processo decisório de contratação de bens e serviços da Petrobrás considera três critérios: qualidade, competitividade e prazo de fornecimento.” A empresa justifica ter tido um atraso de três anos na entrega de plataformas contratadas, sem especificar qual plataforma e as razões para esse atraso. Essa desqualificação, injusta com grande parte da cadeia de fornecedores brasileiros, além de ofender, omite uma informação extremamente importante para se compreender historicamente o problema: Esse atraso de três anos, foi provocado pela própria Petrobrás, ao criar a Sete Brasil, uma empresa de papel, e nomear Pedro Barusco, Eduardo Costa Vaz Musa e João Carlos de Medeiros Ferraz para dirigir a companhia. Os três foram condenados por corrupção e são delatores.

Pedro Barusco

Pedro Barusco

O comunicado da Petrobrás, também diz que a empresa mantém contato com seus fornecedores: “A companhia também mantém uma agenda permanente de relacionamento com as diversas associações de fornecedores locais, em fóruns nos quais interage com o mercado, ouvindo sugestões e aprimorando as práticas de gestão de sua cadeia de fornecimento de modo colaborativo.” Essa afirmação, no entanto, parece retórica. A Petrobrás pode até ouvir, mas só faz o que quer. O exemplo da audiência entre o Sinaval e o presidente da companhia, pode confirmar isso. Apesar de todas as ponderações levadas por Bacci,  nem uma palha mudou de lugar. Castelo Branco  ouviu, mas não escutou.

Segue  o comunicado da Petrobrás, que  reproduzimos agora na íntegra:

Eduardo Costa Vaz Musa

 “ Em continuidade à sua estratégia de desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobrás receberá, no dia 1 de fevereiro, as propostas das empresas pré-qualificadas para a licitação da construção das plataformas P-78 e P-79. O processo de licitação seguiu a Lei 13.303/2016 e teve início em julho de 2020, com a participação de 10 empresas nacionais e internacionais, todas com reconhecida experiência.

Nesta etapa, as empresas apresentarão seus preços, além da proposta técnica. Todas as proponentes foram previamente qualificadas para a licitação, quando foram analisados requisitos financeiros, técnicos e operacionais destas empresas. O processo decisório de contratação de bens e serviços da Petrobrás considera três critérios: qualidade, competitividade e prazo de fornecimento.

Até 2025, a Petrobrás vai colocar em produção 13 sistemas para operação no Brasil. Essa nova geração de plataformas incorpora melhorias e  lições aprendidas acumuladas pela Petrobrás com a experiência nos últimos 10 anos no pré-sal e em outros projetos offshore. As atuais estratégias de contratação e construção têm por objetivo evitar atrasos nas entregas dos sistemas e acelerar o início do desenvolvimento das áreas de produção.

cddcdcdcddcAtrasos na implantação dos projetos resultam em perdas de bilhões de reais de arrecadação para os governos federal, estadual e municipal, além da redução do tempo de vida útil e produtiva dos campos do regime de partilha, que têm tempo limitado para produção. Na Petrobrás, por exemplo, houve atrasos de mais de três anos na entrega de dez plataformas contratadas em 2010, fazendo com que os governos federal, estadual e municipal deixassem de arrecadar R$ 33 bilhões.

Além do impacto nas receitas do Poder Público, atrasos na construção de plataformas prejudicam toda a indústria nacional especializada. As próprias plataformas contam com inúmeros equipamentos de origem nacional e cumprem os requisitos legais de conteúdo local, independentemente do local onde sejam montadas. Adicionalmente, cerca de 2/3 dos custos de um projeto de exploração e produção offshore são gastos nas demais etapas de construção de poços e sistemas submarinos, entre outras, onde grande parte dos bens e serviços são providos por fornecedores no Brasil, que por sua vez contam com uma densa cadeia de fornecimento local.

Buscando evitar atrasos, aumentar a transparência e fazer frente aos desafios que os projetos do pré-sal e a indústria de óleo e gás offshore demandam, a Petrobrás reviu sua sistemática de contratação nos últimos anos. Por exemplo, passou a publicar no Canal Fornecedor, ao longo de 2020, diversos documentos de projetos de plataformas, como especificações técnicas e arranjos, termos e wswswswssswcondições contratuais. Por meio desse canal, a Petrobrás também pôde obter sugestões do mercado para aprimoramento de especificações e aumento de competitividade, além de permitir o engajamento antecipado dos fornecedores nacionais e estrangeiros na contratação das novas plataformas. A companhia também mantém uma agenda permanente de relacionamento com as diversas associações de fornecedores locais, em fóruns nos quais interage com o mercado, ouvindo sugestões e aprimorando as práticas de gestão de sua cadeia de fornecimento de modo colaborativo.

Desta forma, a Petrobrás contribui para criação de um mercado fornecedor maduro e competitivo e para a consolidação de um ambiente de negócios atraente para novos investimentos em petróleo e gás no Brasil. A companhia continua sendo uma grande contratante no país, tanto que, em 2020, dispendeu R$ 58 bilhões em contratações de bens e serviços, sendo 62% com fornecedores nacionais”

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joão batista de assis pereiraAntonio Lima De AlencarRalfo Penteadoalex loz Recent comment authors
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alex loz
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alex loz

Nem mesmo empresas 100% privadas fogem das políticas de conteúdo nacional em países minimamente civilizados, isso porque o petróleo é um recurso natural finito e, a despeito dos impostos que gera ao longo da exploração, o desenvolvimento industrial é que realmente se constitui num legado de longo prazo para uma nação. Quem forma a classe trabalhadora e qualificada de um país é a demanda por bens e serviços, não impostos ou royalts. Mas eu acho que para um sujeito como Castello Branco, isso é impossível de entender, ele só entende a linguagem do acionista MINORITÁRIO.

Ralfo Penteado
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Ralfo Penteado

Espero que os escopos estejam bem definidos anti pleitos, coains e adicionais e que tudo ande confirme

joão batista de assis pereira
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joão batista de assis pereira

Você quis dizer “Claims” (aditivos) e tudo ande conforme o que é impossível na Petrobras de Castello Branco.

Antonio Lima De Alencar
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Antonio Lima De Alencar

Eu queria poder entender, porque não feita essas obras no
Brasil, eu participei várias montagem de navio FPSO, aqui
Rio de Janeiro, os módulos ficaram 100% porcento, com que
No Brasil não tem mão qualificadas, pra mim isso é tudo
Conversa para eles poderem roubar mas os cofres do Brasil.
Nois estamos passando por uma fase de desemprego aqui em nosso país. Cadê o Bolsonaro que não faz nada, ele prefere da empregos
Ao países lá fora, e os patriota ficar passando fome aqui.

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[…] Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) reagiu às recentes declarações da Petrobrás sobre a competitividade, os prazos e preços da indústria …. A entidade publicou um comunicado em seu site lembrando que a qualidade das embarcações […]