BOLSONARO FAZ NOVAS CRÍTICAS A CASTELLO BRANCO E PROMETE MAIS FISCALIZAÇÃO EM POSTOS

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar da mudança no comando da Petrobrás neste sábado. Em uma live transmitida em seu perfil no Instagram, Bolsonaro fez novas críticas a Roberto Castello Branco, lembrando que o agora ex-comandante da estatal está trabalhando de casa desde março do ano passado. O presidente também prometeu uma fiscalização mais intensa em postos de gasolina para acompanhar a cobrança abusiva de preços. Bolsonaro disse ainda que acredita que o valor dos combustíveis cobrado nas bombas poderia ser até 15% menor.

Veja abaixo a fala de Bolsonaro:

“Quanto a margem de lucro dos postos, e quanto se paga também não questão da distribuição. Você não sabe nada. É uma caixa preta. Tem locais no Brasil que os postos de gasolina estão na mão de gente que faz parte de organização criminosa. Temos que buscar solução para isso.

Não vai faltar, se Deus quiser, para nós, coragem de decidir. Buscar o que é certo. Hoje em dia, eu acho que a gasolina poderia ser, no mínimo, 15% mais barata se todos os órgãos estivessem funcionando. Quem são todos os órgãos? Os órgãos de fiscalização ou de colaboração para fiscalizar. Temos Petrobrás, Ministério de Minas e Energia e Receita Federal, que tem que ver nota fiscal e não vê.

O Inmetro nos ultimando uma maneira e aferirmos, à distância, se aquele posto está vendendo a quantidade certa de combustível. Outras questões que fazem parte da qualidade do combustível. Ninguém nunca se preocupou em fazer absolutamente nada. Quando dá um aumento de combustível, o pessoal aponta e atira para o presidente da República. Isso vai começar a mudar. Começou a mudar.

Temos que tirar que está na frente da Petrobrás. Uma curiosidade, já que toda a imprensa está nos acompanhando… vocês sabiam que desde março do ano passado o presidente da Petrobrás está em casa, assim como toda a sua diretoria? Não dá para governar, estar à frente de uma estatal dessa forma.

O novo presidente, caso aprovado pelo Conselho [de Administração], vai dar uma nova dinâmica à Petrobrás. Vou continuar sem interferir. Interferência zero. Contudo, vai ter transparência e previsibilidade. Não adianta a imprensa falar que eu intervim. Então, na mesma linha da questão da Polícia Federal, que não acharam nada [de] interferência minha no tocante à PF.

É um jogo político, jogo de poder, para desgastar e ver se conseguem colocar no meu lugar, em um tempo incerto, uma pessoa semelhante que tinha no passado aqui no Brasil.”