ENEVA E GVANGELS INJETAM R$ 1 MILHÃO EM STARTUP PARA LEVAR ENERGIA RENOVÁVEL PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS | Petronotícias




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ENEVA E GVANGELS INJETAM R$ 1 MILHÃO EM STARTUP PARA LEVAR ENERGIA RENOVÁVEL PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Marcelo HabibeO grupo GVAngels e a Eneva, acabam de aportar R$1 milhão na startup cearense Sunne. A companhia, que começou a operar em 2018, tem a proposta de levar energia limpa e renovável para pequenas e médias empresas, um mercado em expansão no Brasil. Nos últimos 10 anos, o Brasil recebeu cerca de US$ 20 bilhões em investimentos estrangeiros em energia renovável e a expectativa é que até 2050, esses investimentos cheguem a US$ 150 bilhões. Com forte atuação no Nordeste, a Sunne utiliza o modelo de economia compartilhada, conectando usinas de geração de energia de fontes renováveis a consumidores. A startup fecha contratos com os produtores de energia e compartilha essa capacidade na forma de créditos, que são descontados da conta de luz da concessionária que atende o cliente, gerando uma economia que pode variar entre 10% e 30%.

“Estamos acelerando o empoderamento do consumidor final que, parecido com ocorrido em outros mercados, começa a ser um agente também ativo. Hoje, o único vínculo que o consumidor tem com sua concessionária local é de receber uma conta todo mês que não yuri-frotaentende, e mesmo assim tem que pagar para não ficar sem luz”, disse o CEO e fundador da Sunne, Yuri Frota (foto à direita).  “Além disso, é um mercado imenso, com bastante ineficiência, pouco tocado por tecnologia, e com monopólios que estão sendo desfeitos aos poucos. Acreditamos que é possível mudar positivamente a forma como o consumidor consome e se relaciona com energia”, acrescentou.

A companhia, considerada uma concessionária do futuro, com uso de energia limpa, também atua no desenvolvimento de projetos de novas usinas e tem um software de gestão oferecido no modelo SaaS, que é uma forma de disponibilizar soluções de tecnologia por meio da internet, como um serviço. Atualmente com mais de 300 unidades consumidoras, incluindo residências, a empresa não tem usina de geração própria, o que lhe permite trabalhar com um modelo de negócio mais flexível, que pode oferecer para o consumidor a melhor opção de acordo, seja em economia ou até mesmo contratos sem prazo de fidelidade, por exemplo.

Esse é o primeiro investimento da Eneva em uma startup e foi realizado por meio da Eneva Ventures, iniciativa da companhia para fomentar negócios inovadores. A aposta da empresa é que o modelo de comercialização da Sunne ganhará cada vez mais espaço no mercado. “Há várias tendências que vem moldando o setor de gás e de energia, com intenso debate para soluções mais limpas e eficientes”, disse o diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe (foto principal). “Diante disso, a Eneva vem buscando oportunidades de negócios em sua lente de inovação a partir de temas relevantes, como a sustentabilidade dos ativos, a digitalização das operações, descentralização da cadeia e descarbonização do setor. Acreditamos que a Sunne congrega esses atributos e oferece um modelo de comercialização que tende a crescer no país”, completou.

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