PETROBRÁS LANÇARÁ LICITAÇÃO PARA CONTRATAR NOVA TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO DE CO2 PARA O CAMPO DE JÚPITER | Petronotícias




faixa - nao remover

PETROBRÁS LANÇARÁ LICITAÇÃO PARA CONTRATAR NOVA TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO DE CO2 PARA O CAMPO DE JÚPITER

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

fernando-borgesO diretor de exploração e produção da Petrobrás, Fernando Borges (foto), disse nesta quinta-feira (5) que a Petrobrás está perto de lançar no mercado o processo de contratação do módulo de HISEP para o campo de Júpiter, na Bacia de Santos. Para lembrar, o HISEP é uma nova tecnologia desenvolvida e patenteada pela estatal para separação e reinjeção de CO2 existente no petróleo nas rochas reservatórios. Segundo o executivo, a contratação da tecnologia é uma etapa crucial para viabilizar a produção de Júpiter, devido às características do óleo da jazida.

Em Júpiter, estamos com um processo quase para ir para o mercado da contratação do módulo de HISEP. É um importante passo no desenvolvimento tecnológico do HISEP. [A tecnologia] é um elemento importante para a economicidade da jazida de Júpiter, dadas as características de alto teor de CO2 da área, porém com alta quantidade de condensado e bastante hidrocarboneto para ser produzido. Então, a contratação do HISEP é uma rota tecnológica que nós estamos seguindo para viabilizar Júpiter”, declarou Borges, durante conferência virtual com investidores realizada na manhã de hoje.

Em setembro do ano passado, a Petrobrás anunciou a conclusão do teste de formação do Plano de Avaliação de Descoberta de Júpiter. Os resultados anunciados pela estatal apontavam para a excelente produtividade do poço, portador de óleo condensado com alto valor agregado e elevadas vazões, reforçando assim a potencialidade da área. Júpiter pertence à concessão BM-S-24, na qual a Petrobras é a operadora, com 80% de participação, em parceria com a Petrogal (20%).

joao-henriqueO diretor executivo de desenvolvimento da Petrobrás, João Henrique Rittershaussen (foto à direita), frisou ainda os desafios tecnológicos que a área de Júpiter impõe para a empresa: “Com relação ao ativo de Júpiter, a Petrobrás continua avaliando o projeto. Ele tem um grande volume de óleo in place e desafios tecnológicos importantes em relação à quantidade de CO2 presente no reservatório”, explicou Rittershaussen. “Mas estamos fazendo um trabalho forte para trazer esse projeto para dentro de um cenário de resiliência, de modo que o custo total do desenvolvimento fique suportado dentro do valor de resiliência de 35 dólares por barril, que é um número muito importante no desenvolvimento de novos projetos”, concluiu.

A Petrobrás avalia que com o leilão dos volumes excedentes de Sépia e Atapu, previsto para o final deste ano, existe a possibilidade para novos projetos de desenvolvimento para aumento da produção, incluindo novas unidades para esses campos. “Temos óleo suficiente para dar respaldo a um projeto em cada uma dessas duas jazidas”, disse o diretor Fernando Borges. O executivo completou ainda falando sobre o campo de Búzios, que pode receber um total de até 12 plataformas. Atualmente, há quatro unidades em produção na área e outras cinco em processo de construção ou contratação. “Então, estamos trabalhando em Búzios 10, Búzios 11, Búzios 12. Temos um conjunto de projetos pela frente bastante interessante”, acrescentou.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of