TRAINEE BRASILEIRA DA AKER É PREMIADA EM FEIRA OFFSHORE DO MAR DO NORTE | Petronotícias




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TRAINEE BRASILEIRA DA AKER É PREMIADA EM FEIRA OFFSHORE DO MAR DO NORTE

Em um momento pontuado pela falta de mão de obra qualificada no setor de petróleo e gás brasileiro, ficou marcada a participação de uma brasileira na equipe da Aker Solutions no prêmio de companhia jovem da Offshore Northern Seas (ONS), tradicional feira offshore do Mar do Norte, onde conseguiram o segundo lugar. Com um trabalho sobre a influencia de políticos locais no aquecimento global, a equipe da Aker ficou atrás apenas da ConocoPhillips no prêmio, que teve a brasileira como única representante do país na competição. Para saber um pouco mais sobre sua trajetória e o mercado de trabalho de petróleo e gás, o repórter André Dutra conversou com a trainee da Aker, que participou do trabalho premiado, Marla Naumann.

Como você avalia sua experiência na Aker Solutions até o momento?

Têm sido uma ótima experiência. Estou na Aker desde setembro do ano passado, e desde então tem sido um grande aprendizado. O programa de trainee da empresa também contribui muito para isso, porque é estruturado em três rotações de um ano cada, em diferentes setores e lugares do mundo. Minha primeira rotação, por exemplo, foi em Oslo, na Noruega, onde eu trabalhei no departamento de responsabilidade corporativa.

E atualmente você está em qual rotação?

Atualmente eu estou na segunda rotação, em Curitiba, trabalhando como assistente de projetos Subsea da Aker, o que está sendo uma experiência totalmente nova para mim, já que não sou graduada em engenharia, mas estou aprendendo bastante. Em relação a minha primeira rotação, está sendo bastante diferente, especialmente em relação ao local, já que tive que me adaptar ao clima norueguês e também ao jeito como eles fazem negócios por lá, que é muito consensual, tudo é conversado.

Você já sabe onde e qual será o cargo da sua última rotação?

Sim. Será trabalhando no setor de perfuração da Aker em Houston, nos Estados Unidos, a partir de janeiro do ano que vem. Eu estou muito animada para esse novo desafio, também por que a perfuração é uma área que vem crescendo muito no Brasil, e é aqui que eu desejo trabalhar após o fim do meu período de trainee na Aker.

Em relação ao prêmio, como foi esse trabalho feito pela equipe da Aker?

O trabalho foi realizado por uma equipe de seis trainees da Aker de diferentes partes do mundo, então tinham pessoas de praticamente todos os continentes envolvidas. O tema do projeto foi a influência de políticos locais, como prefeitos e vereadores, nos problemas climáticos globais. Para isso, tivemos que realizar bastante pesquisa e cruzamento de dados, e tudo em apenas seis meses, que foi o prazo para a realização do projeto.

Quais foram as maiores dificuldades encontradas na realização do projeto?

Além do volume de dados que precisávamos coletar, uma das maiores dificuldades foram as reuniões da equipe, isso porque a disponibilidade de todos os membros era limitada e dificilmente coincidiam, então nós tivemos poucas, porém necessárias, reuniões de equipe.

O que contribuiu para a boa colocação do projeto na ONS?

Acredito que um dos fatores que diferenciou nosso trabalho dos outros foram as diferentes visões do problema. Como tínhamos membros de diferentes continentes na equipe, pudemos ter diferentes visões do mesmo problema. Por exemplo, o membro nigeriano da equipe via como mais importante a questão do aquecimento e da seca na África, enquanto os dois membros nórdicos estavam mais preocupados com o derretimento das calotas polares.

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