PROJETO UÇA RECEBE APOIO DA PETROBRÁS E ESTÁ SALVANDO MILHÕES DE CARANGUEJOS DOS MANGUEZAIS DO RIO
Um projeto patrocinado pela Petrobrás colabora para a recuperação de manguezais e geração de renda de catadores de caranguejo. O Projeto Uçá já retirou 35 toneladas de lixo de 280 mil m² da área de influência da Baía de Guanabara nos últimos 10 anos. Uma floresta de mangue é capaz de sequestrar e reter de quatro a cinco vezes mais carbono do que uma floresta de continente, auxiliando no combate ao aquecimento global. O Projeto Uçá, que integra a carteira do Programa Petrobrás Socioambiental, tem buscado a melhoria da qualidade e saúde ambiental dos manguezais e ecossistemas costeiros e marinhos na área de influência da Baía de Guanabara. Uma das atividades realizadas pelo projeto é a Operação Limpaoca, que mobiliza catadores de caranguejo durante o período de defeso do caranguejo-uçá. No último trimestre de 2021, foram recolhidos 9.355 kg de resíduos sólidos de 80 mil metros quadrados. Além do benefício para o meio ambiente, a ação é uma alternativa de renda para esses trabalhadores. Ao longo dos últimos 10 anos, o projeto retirou 35 toneladas de lixo de 280 mil metros quadrados da APA de Guapimirim — área que corresponde a cerca de 33 campos de futebol. Já são 182 mil metros quadrados de florestas de mangue restauradas por meio de replantio de 64 mil mudas.
O projeto contribui para que sejam restabelecidas as funções ecológicas de um dos ecossistemas mais produtivos e biologicamente relevantes do planeta como: mitigação dos efeitos da mudança climática, já que o manguezal é um importante estocador e sequestrador de carbono; redução da vulnerabilidade da região costeira diante de desastres naturais e eventos extremos; retenção de sedimentos, diminuindo os efeitos de processos erosivos devido à elevação do nível do mar e cheia dos rios no período chuvoso. A partir daí, se instala um círculo virtuoso: com o processo de recuperação, o ambiente fica mais saudável e receptivo ao retorno de espécies animais e vegetais típicas da região, beneficiando também as comunidades que vivem em municípios próximos da Baía de Guanabara. Algumas dessas espécies são de interesse econômico para os trabalhadores locais, servindo para consumo próprio ou para geração de renda, como peixes, mexilhões, camarões, ostras, caranguejos e siris.
A organização sem fins lucrativos Guardiões do Mar é a realizadora do projeto Uçá. Desde 1998, cria e atua em ações socioambientais que produzem conhecimento científico e mobilizam lideranças comunitárias e de povos tradicionais para a conservação de manguezais e combate ao lixo nos ecossistemas costeiros.
A Petrobrás patrocina o Projeto Uçá há oito anos. Por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, a companhia apoia soluções socioambientais nos territórios onde atua, em várias regiões do país, através de parcerias com organizações da sociedade civil. São apoiadas iniciativas voltadas para a geração de emprego e renda; preparo para o exercício da cidadania; atendimento de crianças e adolescentes; conservação da biodiversidade costeira e marinha; e recuperação de florestas e áreas naturais.
Olhar e cheirar a Baía de Guanabara hoje e ouvir as pessoas dizer que quando crianças tomavam banho nas aguas da Baía de Guanabara parece mentira.
Se o Brasil quer crescer como destino turistico, que a Baía de Guanabara seja recuperada, a primeira impressão saindo do Galeão é inesquecivel, aquele mau cheiro e o lixo fazem passar qualquer vontade de voltar.
É verdade, se querem promover o turismo no Rio tem que cuidar, limpar oxigenizar a Baia de Guanabara. Outra coisa é aquela Rodoviária bonita por dentro e feia e pequena por fora. Pela tamanho da cidade, o Rio tem que ter uma rodoviária muito maior que essa, organizada e bem administrada.