FÁBRICA DA INB EM RESENDE PASSA POR EXERCÍCIO GERAL DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA

A Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ), passou nesta semana pelo Exercício Geral de Resposta Integrada à Emergência e Segurança Física. Entre os objetivos da atividade, estava a possibilidade de os órgãos e entidades participantes avaliarem o  sistema de pronta-resposta durante uma situação de emergência na fábrica. O exercício foi supervisionado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron).

O simulado durou sete horas e previu diversos cenários, como incêndio, socorro a vítimas, ações de segurança física e patrimonial, ataque cibernético e comunicação com o público externo.  O evento de abertura do Exercício teve a participação do secretário de coordenação de Sistemas do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, contra-almirante Marcelo da Silva Gomes; do presidente da INB, Carlos Freire; do diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Ricardo Guterres; do diretor-substituto da Polícia Rodoviária Federal, Marcos Antônio de Bastos; do subsecretário de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Márcio Romano Custódio; e do comandante do 37° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Willian de Freitas.

“O grande legado desse exercício é integrarmos as instituições visando a segurança, principalmente na área nuclear, tão sensível e importante para o país”, disse o presidente da INB, Carlos Freire. Já o secretário de coordenação de Sistemas do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República ressaltou que o exercício é o final de um trabalho realizado durante todo o ano pelo Copren/RES. “Queremos treinar para nunca precisarmos usar, mas se precisarmos, não podemos perder tempo pensando no que fazer, pois infelizmente a tecnologia nuclear é permeada de vários mitos que são contrários ao seu uso, independente dos benefícios que ela causa”, acrescentou Gomes.