DIRETORA GLOBAL DE UPSTREAM DA SHELL DIZ QUE O BRASIL ESTÁ NO CENTRO PARA DESENVOLVER O FUTURO DA ENERGIA NO MUNDO | Petronotícias




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DIRETORA GLOBAL DE UPSTREAM DA SHELL DIZ QUE O BRASIL ESTÁ NO CENTRO PARA DESENVOLVER O FUTURO DA ENERGIA NO MUNDO

shell capaO CEO Talks da Rio Oil & Gas teve participação da diretora global de Upstream da Shell, Zoe Yujnovich (foto principal). A executiva, que já morou no Brasil, destacou que o otimismo e a energia dos brasileiros não estão apenas no seu povo e cultura. Para ela, o país ocupa um lugar de destaque na indústria de óleo e gás e na transição energética.Sinto que o Brasil tem todos os ingredientes para o sucesso e para se tornar o centro do futuro da energia. O país já é um dos maiores produtores de óleo e gás no mundo, mas mais importante que gerar energia para abastecer o mundo de hoje, o Brasil tem a capacidade de criar o sistema energético do futuro”, declarou. Com boa parte da energia do país sendo gerada por hidrelétricas, o Brasil aparece como parte importante da equação da energia renovável: “Estamos há quase 110 anos no país e celebramos essa longa jornada animados com o potencial que enxergamos para desenvolver o futuro. Estamos investindo em renováveis, como eólica offshore, solar, NBS, hidrogênio verde e amônia. Há muitas oportunidades para desenvolver soluções de baixo carbono e faremos isso com os recursos da exploração de hidrocarbonetos”.

Segundo a diretora, a atividade de Upstream possui um papel fundamental no desenvolvimento de energias renováveis. “O Upstream é o que possibilita o investimento na indústria de renováveis. Sem a geração de recursos em larga escala que vem da exploração de óleo e gás, não seria possível investir em renováveis. O portfólio da Shell está se transformando para abastecer nosso modo de vida atual e também para continuarmos a criar soluções de baixo carbono. Temos o potencial para seguir em frente de forma rentável e para transitar para a energia do futuro”.

Durante o fórum “Cultura de inovação: alavanca ou barreira?”, Diego Juliano (foto à direita), gerente de Tecnologia da Shell Brasil, destacou a importância de uma cadeiashell 1 integrada de inovação. “Temos uma cadeia de suprimentos gigantesca e, para manter um nível operacional de excelência e com segurança, precisamos desses parceiros. Parte do nosso trabalho é fazer com que eles mantenham sua cultura de inovação, essa colaboração é muito importante”, avaliou. Diego ressaltou o quanto é necessário o aprendizado constante dentro da cultura de inovação: “Em P&D, costumo dizer que precisamos celebrar nossos erros com lições aprendidas, pois todo mundo evolui junto mais rápido. No ecossistema brasileiro, precisamos aprender em conjunto com diversos agentes para um bem maior, que é setor de energia“. Diego revelou ainda que “Estou liderando um grupo de Digital Revolution, onde incentivamos os colaboradores a criar suas próprias soluções internas. As melhores iniciativas ganham visibilidade nas reuniões da liderança. São as ferramentas digitais que vão revolucionando a forma que trabalhamos internamente.”

O fórum também teve a presença de Ricardo Ramos, consultor de inovação aberta da Petrobrás, Lívia Brandini, fundadora e CEO da Kultua, Christano Lins Pereira, líder de inovação aberta e cultura de inovação na Subsea7 e Rafael Clemente, fundador e CEO da EloGroup. Frederick Ratliff, conselheiro administrativo em Anticorrupção da Shell Brasil, participou do painel “Governança, compliance e financiabilidade da industria de óleo e gás”, ao lado de Salvador Dahan, diretor executivo de governança e conformidade na Petrobrás, Carlos Takahashi, CEO da Blackrock Brasil e Alexandre Carlos Leite de Figueiredo, secretário da shell 2SeinfraPetróleo do Tribunal de Contas da União (TCU). A moderação foi de Sandra Guerra, direora da Better governance.

Frederick Ratliff (foto à esquerda) falou sobre o compromisso da Shell com a integridade dentro e fora da companhia, com ações de fiscalização da cadeia de suprimentos. “Em 2021, a Shell gastou US$37 bilhões com 224 mil empresas que trabalham para nós. É um grande desafio, mas investigamos o histórico dessas companhias, entendendo quem são, quais são suas licenças e quais são suas práticas. Também investimos em treinamentos para esses fornecedores, expondo quais são as nossas expectativas”. Ele ressaltou que apenas o âmbito jurídico não é o suficiente para tomar decisões de relacionamento com outras empresas. “Dentro da Shell temos uma equipe de especialistas que realizam análises com o olhar de direitos humanos e integridade, por exemplo. Reunimos os históricos das empresas e avaliamos o que significa para a reputação da Shell fechar contratos com este fornecedor”.

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