APÓS VITÓRIA NA JUSTIÇA, ELETRONUCLEAR VAI DAR SEGUIMENTO À LICITAÇÃO DE ANGRA 3
Depois de muitos recursos na justiça impetrados pelo consórcio Construcap-Orteng, a licitação da montagem eletromecânica da usina Angra 3 deve voltar a caminhar. A Eletronuclear anunciou nesta quinta (13) que agora “está apta” a dar prosseguimento ao processo, após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter revogado a medida cautelar que suspendia a fase de pré-qualificação da licitação, como o Petronotícias havia adiantado.
Com a decisão da justiça, os dois consórcios que seguem na disputa são: UNA 3 (formado pelas empresas Andrade Gutierrez; Norberto Odebrecht; Camargo Correa e UTC Engenharia) e ANGRA 3 (formado pelas empresas Queiroz Galvão, EBE e Techint).
Em função da disputa judicial, o edital estava suspenso desde abril, o que vai gerar atrasos nas obras, como já deixou claro a Eletronuclear.
“Os inúmeros recursos interpostos nessa licitação ocasionaram impactos no cronograma da obra da usina. A expectativa da Eletronuclear é que Angra 3 comece a produzir energia elétrica em julho de 2016”, afirmou a empresa em nota.
De acordo com a companhia, as obras civis já atingiram 40% de conclusão, sendo que o empreendimento deve custar cerca de R$ 10 bilhões no total. Quando iniciar a operação comercial, a usina, cuja potência é de 1.405 MW, será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh anuais, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante um ano.
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