ACIDENTE DURANTE A MONTAGEM DO FLARE VAI ATRASAR A CONSTRUÇÃO DA P-62
publicada em 18 de dezembro de 2012 às 10:33 
26 Comentários
A coisa não anda muito boa mesmo para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Depois do João Cândido, o navio que não navegava, agora um grave acidente durante a montagem do Flare da P-62 no estaleiro vai atrasar ainda mais a montagem da plataforma. A P-62, quando estiver pronta, vai operar no Módulo 4 do Campo de Roncador, na Bacia de Campos. É uma unidade do tipo FPSO capaz de produzir 180 mil barris de petróleo por dia, estocar 1,8 milhão de barris e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural. A unidade ficará ancorada em profundidade d’água de 1.545 metros.
O Petronotícias teve acesso à sequência de fotos do acidente, felizmente sem vítimas, e apresenta agora em primeira mão aos nossos leitores:
1 – Início da Manobra de edificação do Flare no dia 15/12 às 06:00h. Início do içamento às 09:40h.
2 – Chegada do flare na base para a rotação e verticalização – 9:40h. Pino alinhado e início da verticalização – 11:30h
3 – Início do giro para 40º para atingir a máxima inclinação, para se utilizar a lingada do Módulo 01 para aproximar o flare e verticalizar (a manobra parava a cada segundo para se avaliar a carga nos pontos de içamentos) – 13:30h
4 – Final do cabo do Pórtico que não está na posição para o giro com a ajuda da lingada do módulo 01. Para terminar a manobra, esperou-se a maré vazante, prevista para 23:50h.
5 – 18:30h – Início do primeiro rompimento de cabo e evacuação imediata de todos de Bordo
6 – Todos as pessoas evacuadas de bordo – 18:35h
7 – 19:30h – Início do rompimento do segundo cabo
8 – 19:40h – Rompimento do segundo cabo e queda do Flare
9 – Deformação no flare após a queda
10 – 23:00 h – Passagem do primeiro cabo para amarração do flare e inicio da remoção do flare para área de pré-edificação
11 – 01:50h – Término da colocação da terceira lingada e inicio do içamento do flare. Às 2:45h – Retirado do topo do flare da água e verificação que estava totalmente avariado
12 – 3:30h – Início da colocação da lingada da estrutura avariada do topo do flare com o auxilio de rebocador. Às 04:15h – Retirada total do flare da água e verificação da grave avaria
13 – 4:20 h – Verificação da avaria dos flares tips
14 – 05:30h –Içamento do flare na área de pré-edificação
Sensacional sequência de fotos, quem foi o autor das fotos e da reportagem?
uma grande fatalidade uma manobra tao bonita pena que não deu certo tenho grande colega nesta obra neste momento lhe desejo força para superar essa fatalidade mais de tudo fico contente graça a deus não perdemos vidas
[…] Veja as fotos e a notícia na íntegra no link http://petronoticias.com.br/archives/19944 […]
o meu pai que trabalha no estaleiro estava la e presenciou o momento , ele me falou q apos o rompimento do primeiro cabo a unica coisa a fazer era evacuar a area e esperar o flare cair.
Ótimas fotos.
Perfeita a sequência!
Quem afirmou que vai atrasar a obra ? Porra nenhuma!!!
Foram edificados todos os módulos em tempo recorde. A equipe da CCI construções offshore está de parabéns. Humildade e responsabilidade sempre. Fatalidade acontece….como aconteceu na morte do eng. da P-55 há um tempo atrás.
As fotos, a sequência tudo muito bem feito, porém triste de ver. Não há fatalidade, e sim, erros de cálculos, erros por excesso de confiança, enfim, todo acidente têm por trás uma falha humana, é assim que devemos nos preceder. Porque com essa visão vamos com certeza evitar outras possíveis “fatalidades”.
Engraçado o comentário do nosso amigo elogiando a CCI – Camargo e IESA. Posso assegurar que a Graça Foster está muito contente. E que o presidente da SETE Brasil está confiando na qualidade do trabalho que contratou com o EAS. Afinal, tem pouco dinheiro envolvido nisso, né ?
Que bom que a obra não vai atrasar… devem estar vendendo Flare no mercado da esquina..Vende como água… A CCI pode comprar um lá…
Erro grosseiro isso sim. Coloca o Lifting Plan dessa manobra aqui no Site que eu tenho certeza que qualquer criança vai descobrir o que deu errado…
Nesse tipo de coisa não existe fatalidade, tudo é erro de engenharia (ou de execução por parte do estaleiro)…
Esse estaleiro não é o mesmo do petroleiro torto? Que não navega em linha reta?
E as ações da Petrobras derretendo, porque tudo custa o dobro com o triplo do prazo… e nossa querida estatal não aprende..
Trabalho no estaleiro brasfels angra dos reis a 10ans e isso um erro nunca um cabo pod ficar tanto tmpo cm carga poxa d 9.30h ate 23.50 burric total o aço vira um elastico e se rompe
Felizmente não houve vítimas, ao contrário do que ocorreu no ERG. Se vai haver atraso ou não, só quem conhece o cronograma das obras pode prever. Há muito trabalho a ser feito na integração dos módulos, o flare pode andar em paralelo.