PRÁTICA ENGENHARIA SUPERA OS DESAFIOS DE 2022 E VÊ BOAS PERSPECTIVAS NOS NOVOS NEGÓCIOS PARA O ANO QUE VEM | Petronotícias




faixa - nao remover

PRÁTICA ENGENHARIA SUPERA OS DESAFIOS DE 2022 E VÊ BOAS PERSPECTIVAS NOS NOVOS NEGÓCIOS PARA O ANO QUE VEM

joao-MartinsPara esta quarta-feira (28), temos o diretor da Prática Engenharia, João Martins, como convidado especial do Projeto Perspectivas 2023. Eles nos traz as boas notícias da empresa em 2022, proporcionadas pelos contratos assinados com a Petrobrás e com a CEMIG, e vê grandes possibilidades de novos negócios para o ano que vem. Pede, como a maior parte das empresas brasileiras, que o conteúdo nacional das obras de construção de navios-plataformas (FPSOs) seja maior, o que pode ser feito através da determinação direta ou do aumento das multas de forma a não compensar fazer as obras no exterior e dar mais oportunidades para empresas brasileiras na indústria naval. Vamos, então, as opiniões e as informações da Prática Engenharia:

– Como a sua empresa atuou em 2022? Os resultados foram positivos?

– O ano de 2022 foi muito relevante para a Prática, vários contratos foram assinados e a perspectiva para 2023 é muito promissora. Em 2022, assinamos um contrato com a Petrobrás para a implantação da Unidade de Osmose Reversa na REDUC. O escopo de fornecimento envolve uma estação de tratamento de toda a água das unidades de processo, reduzindo o volume de água nova e produzindo um descarte mínimo, em total adequação com as mais elevadas exigências de qualidade para o meio ambiente.

Outro contrato com a Petrobrás, assinado em 2021, mas que ganhou velocidade em 2022, é destinado a modernização das 7 radiais do CENPES I,prática na Ilha do Fundão no Rio de Janeiro, com um valor de aproximadamente R$ 200 milhões. Ainda com a Petrobrás, temos o contrato de manutenção da Refinaria da REPLAN na cidade de Paulínia, em São Paulo, com um valor aproximado de R$ 180 milhões.

No segundo semestre, assinamos quatro contratos com a CEMIG para construção e ampliação de subestações no estado de Minas Gerais, totalizando R$ 190 milhões. Com essas obras, hoje já estamos gerando cerca de 900 empregos diretos, e aproximadamente 250 indiretos, sem contar com os momentos de paradas. Portanto, o ano de 2022 nos trouxe muitas boas notícias.

– O que espera para 2023 com um novo governo? Quais são as perspectivas para o ano que vem?

Com a situação atual do contexto mundial, em que se repensa a não dependência estratégica de insumos e de soluções tecnológicas, entendemos que os modelos de implementação de projetos devem se voltar para o fortalecimento da indústria local, bem como a intensificação da geração de energia renovável e tornar o país como uma matriz energética menos dependente de combustíveis fosseis. E para o downstream, atingir autossuficiência no refino do diesel.

Para 2023, vamos avançar com os nossos negócios na área de energia e ampliar nossa carteira para o mercado de upstream em sistemas submarinos.

 – Quais as sugestões que daria aos governantes para que os negócios prosperem ainda mais?

prática 1– No campo do upstream, entendemos que o conteúdo local dos novos FPSO’s deve ser revisto, com o intuito de dar oportunidade a indústria brasileira em participar nesse mercado. Hoje, todas as plataformas em construção contratadas pela Petrobrás, estão sendo feitas quase integralmente fora do País, sem geração de conteúdo local, e com as empresas preferindo pagar a multa, do que cumprir o percentual previsto na legislação brasileira. 

O que se espera não é protecionismo, e sim tornar a multa um instrumento que não permita a violação da legislação em troca de que tudo seja feito no exterior, sem geração de riqueza no país, bem como, utilização da tecnologia já dominada pela nossa indústria para este segmento.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of