MANIFESTANTES INVADEM CONGRESSO, STF E PLANALTO E ELEVAM A TEMPERATURA POLÍTICA EM BRASÍLIA
O Brasil vive uma tarde de muita agitação em Brasília. As manifestações políticas a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estão em curso desde os resultados do segundo turno que elegeram Lula, ganharam novos contornos neste domingo (8). Manifestantes radicais invadiram as sedes do Congresso Federal, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo de manifestantes veio do acampamento que estava em frente ao Quartel-General do Exército. Alguns manifestantes extremistas picharam muros e depredaram as instalações dos prédios. O Plenário do STF foi completamente destruído. O Congresso e o Planalto também sofreram grandes estragos.
A porta do armário que guarda a toga do ministro Alexandre de Morais, do STF, chegou a ser arrancada pelos manifestantes. Moraes, como se sabe, é um dos principais alvos dos apoiadores de Bolsonaro, que alegam que o ministro não está respeitando a Constituição em suas últimas decisões.
O presidente Lula disse que todas as pessoas serão encontradas e punidas. “Vamos descobrir quem são os financiadores“, disse o presidente em pronunciamento. Ele assinou no início da noite de hoje um decreto que instituiu intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro. Ele nomeou Ricardo Garcia Cappelli como novo responsável pela segurança pública na capital. Cappelli é secretário-executivo do Ministério da Justiça, braço direito do ministro Flávio Dino.
Mais cedo, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, escreveu em seu Twitter que determinou a exoneração do Secretário de Segurança DF, Anderson Torres. “Ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de segurança nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis. Também solicitei apoio do governo federal e coloco o GDF à disposição do mesmo”, disse Rocha.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que o “Congresso Nacional jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente. Mas nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo”.
Primeiro não são “Manifestantes”. Deveriam corrigir isso. Utilizar esta palavra minimiza o que ocorreu ontem que significa uma afronta, ameaça a lei no país! O Ibaneis se não deixou foi omisso junto com o secretário de “segurança” que nem estava no Brasil. Manifestação é quela que ocorre de forma autorizada com espaço controlado. Se fossem professores, profissionais de saúde, estudantes, pessoal de rua pedindo comida, etc, a polícia agiria da mesma forma? Se fosse uma reivindicação da população discriminada pela cor, e raça teria o mesmo tratamento dispensado aos criminosos? Fica aí a dica.