ROSATOM CONSTRÓI UMA NOVA FÁBRICA DE RADIOFÁRMACOS PARA TORNAR A RÚSSIA AUTOSSUFICIENTE E AINDA EXPORTAR | Petronotícias




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ROSATOM CONSTRÓI UMA NOVA FÁBRICA DE RADIOFÁRMACOS PARA TORNAR A RÚSSIA AUTOSSUFICIENTE E AINDA EXPORTAR

ROSAComeçou a construção de uma fábrica na Rússia com o objetivo de ter linhas de produção operando fornecendo produtos para o diagnóstico e tratamento de pacientes, incluindo uma ampla gama de cânceres. A fábrica da Rosatom  fica em Obninsk e estará pronta em  2025. A Rosatom vai garantir a soberania da Rússia na produção de radiofármacos. Ela fabricará produtos à base de isótopos de iodo-131, samário-153 e molibdênio-99, bem como medicamentos radiofármacos ativos à base de lutécio-177, actínio-225 e outros isótopos. Eles serão usados para diagnosticar e tratar pacientes com uma variedade de tumores e cânceres.

Alexei Likhachev, diretor geral da Rosatom, que estava na cerimônia de inauguração, lembrou do impacto das sanções impostas ao país por conta da invasão à Ucrânia. “Entendemos que temos competências suficientes para nos tornarmos um dos líderes no desenvolvimento de serviços de assistência médica de alta tecnologia para os cidadãos russos.  Vemos uma demanda poderosa para a formação de tecnologias domésticas nesta área”, afirmou.

Já o ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, que também estava presente na cerimônia, lembrou que as tecnologias de medicina nuclear são métodos avançados para diagnosticar e tratar doenças oncológicas e doenças do sistema cardiovascular. “A construção da maior fábrica da Europa para a produção de radiofármacos em nosso país é uma resposta oportuna da Rosatom State Corporation à crescente demanda por cuidados médicos de alta tecnologia na saúde russa”, declarou.

A Rosatom, que já é um dos cinco maiores participantes no mercado de produtos isotópicos, diz que a nova instalação centralizada também terá uma frota separada de veículos e um centro de aviação para garantir “a pronta entrega de radiofármacos a instituições médicas em todo o país e o mundo”. O Brasil é um tradicional cliente da Rússia neste campo, recebendo mais de 50% do que consome em radiofármacos.

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