CHINA FAZ PRESSÃO CONTRA O ACORDO PARA QUE ESTADOS UNIDOS E REINO UNIDO VENDAM SUBMARINOS NUCLEARES PARA AUSTRÁLIA | Petronotícias




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CHINA FAZ PRESSÃO CONTRA O ACORDO PARA QUE ESTADOS UNIDOS E REINO UNIDO VENDAM SUBMARINOS NUCLEARES PARA AUSTRÁLIA

maoA China já se posicionou firmemente contra a continuação da colaboração entre a Austrália, os Estados Unidos e o Reino Unido no tema dos submarinos nucleares, comprados pela Austrália. A comunicação foi feita oficialmente no final da última semana pelo Ministério das Relações Exteriores chinês. Mao Ning, porta-voz da chancelaria, disse que há uma possibilidade de Rishi Sunak e Anthony Albanese, primeiros-ministros do Reino Unido e da Austrália, revelarem em meados de março uma proposta para o projeto AUKUS, que prevê a entrega à Austrália dos submarinos  pelos Estados Unidos e Reino Unido à Austrália: “Como temos enfatizado repetidamente, a decisão dos EUA, do Reino Unido e da Austrália de conduzir e avançar a cooperação nuclear submarina constitui um sério risco de proliferação nuclear, exacerba a corrida armamentista e prejudica a paz e a estabilidade regional”, disse Mao.

O projeto também depende de uma aprovação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), dirigida pelo argentino Rafael Grossi. Todo este problema tambémsub vai repercutir na autorização da agência ao projeto do submarino nuclear brasileiro, que está próximo de ser construído. De acordo com AIEA, Pequim está profundamente preocupada e se opõe firmemente à ação, que “tem atraído uma crescente preocupação internacional”. Os chineses exortaram que os três países a atender ao apelo da comunidade internacional, a cumprir sinceramente suas obrigações de não proliferação nuclear e cancelar a decisão de prosseguir com a cooperação nuclear submarina e a tomar ações concretas para salvaguardar a paz e a segurança regional e global.

Para lembrar, em setembro de 2021 foi anunciado o AUKUS, um pacto de segurança entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, com Washington e Londres se comprometendo a suprimir submarinos nucleares movidos a energia nuclear a Camberra até 2040. Na época o acordo também provocou um incidente diplomático com a França, que viu um projeto bilateral semelhante com a Austrália cancelado em resultado da iniciativa. Em junho de 2022 o governo australiano acordou com Paris uma compensação de R$ 2,9 bilhões pela ruptura do contrato de R$ 293,8 bilhões. A China e analistas veem no AUKUS um bloco anti-Pequim, semelhante ao Quad, que é integrado pela Austrália, EUA, Índia e Japão.

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