DEZ TAMBORES COM 2,5 TONELADAS DE URÂNIO DESAPARECEM NA LÍBIA E AGÊNCIA ATÔMICA DISPARA UM ALERTA DE SEGURANÇA | Petronotícias




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DEZ TAMBORES COM 2,5 TONELADAS DE URÂNIO DESAPARECEM NA LÍBIA E AGÊNCIA ATÔMICA DISPARA UM ALERTA DE SEGURANÇA

RAFAELUm Alerta de Segurança foi disparado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) depois de descobrir o desaparecimento de dez tambores contento 2,5 toneladas de urânio natural declarados como “armazenados em um local na Líbia.” A inspeção foi feita ontem, terça-feira (14) e hoje o alerta foi acionado. Não se sabe há quanto tempo houve esse desaparecimento, porque a inspeção era para ter sido feita no ano passado, mas por motivos de falta de segurança, foi adiada para este ano. Diante do cenário, a AIEA, chefiada por Rafael Mariano Grossi (foto), investigará as circunstâncias do sumiço e buscará descobrir a atual localização desses tambores. A agência avalia que a situação representa um risco radiológico, que gera “preocupações sobre segurança nuclear.”

O local onde o urânio estava armazenado não é de acesso fácil, por isso, a agência disse que vai avaliar as circunstâncias da remoção do urânio e buscar identificar onde osLIBIA barris estão agora. “A perda de conhecimento sobre a localização atual do material nuclear pode apresentar um risco radiológico, bem como preocupações de segurança nuclear”, disse Rafael Grossi.  Não ficou especificado no comunicado qual é esse local onde deveria estar o urânio, nem quem é o responsável, citando apenas que não estava sob o controle do governo interino.

Para lembrar, com a prisão e morte do ex-ditador Muammar Gaddafi, em  2003, a Líbia renunciou ao seu programa de armas nucleares. O país havia obtido centrífugas que podem enriquecer urânio, bem como informações de projeto para uma bomba nuclear, embora tenha feito pouco progresso em direção a uma bomba. Desde 2014, o controle político foi dividido entre facções rivais do leste e do oeste, com o último grande surto de conflito terminando em 2020. O governo interino da Líbia, posto em prática no início de 2021 por meio de um plano de paz apoiado pela ONU, só deveria durar até uma eleição marcada para dezembro daquele ano que ainda não foi realizada, e sua legitimidade agora também é contestada.

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