COM IMPULSO DO PRÉ-SAL, BRASIL REGISTROU NOVOS RECORDES DE PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS EM FEVEREIRO

FPSO Guanabara no campo de Mero

Um novo recorde para a história bem-sucedida do pré-sal brasileiro. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou hoje (5) que a produção na camada em fevereiro totalizou 3,268 milhões de barris de óleo equivalente  por dia, um crescimento de 2,3% na comparação com janeiro. O volume  superou o recorde anterior, de 3,142 milhões de barris de óleo equivalente por dia, registrado em outubro de 2022.

Foram produzidos 2,566 milhões de barris diários de petróleo e 111,55 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural por meio de 136 poços do pré-sal. Assim, a região correspondeu a 78,1% da produção brasileira, maior percentual de participação já registrado.

A ANP disse ainda que a produção total brasileira (somando o pré-sal, o pós-sal e demais campos) chegou a 4,183 milhões de barris óleo equivalente por dia, sendo 3,262 milhões de barris de óleo por dia e 146,540 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Foi a maior produção total já registrada, superando a de outubro de 2022, quando foram produzidos 4,180 milhões de barris de óleo equivalente.

No petróleo, houve redução de 0,4% na comparação com o mês anterior e aumento de 11,8% em relação a fevereiro de 2022. No gás natural, a produção cresceu 2,3% em relação a janeiro de 2023 e 10% ante mesmo mês do ano anterior.

O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 824,5 mil barris diários de petróleo e 38,81 milhões de m³ por dia de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, que produziu 178,776 mil barris diários de petróleo e 11,45 milhões de m³ de gás natural na jazida compartilhada de Mero.