DIRETOR DA PETROBRÁS DIZ NA OTC QUE EMPRESA FICARÁ COM BLOCO NA COLÔMBIA E CITA AÇÕES PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES | Petronotícias




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DIRETOR DA PETROBRÁS DIZ NA OTC QUE EMPRESA FICARÁ COM BLOCO NA COLÔMBIA E CITA AÇÕES PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES

painel_carlos_travassos_-_otcA OTC Houston 2023 está sendo marcada por um grande debate a respeito do papel da indústria de óleo e gás na redução de emissões de gases do efeito estufa. Até aqui, palestras, eventos paralelos e até mesmo conversas pelos corredores da feira estão sendo ditadas pela tônica da transição energética. Mesmo assim, as empresas participantes continuam demonstrando interesse em desenvolver novos projetos de óleo e gás. Nesse sentido, o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobrás, Carlos Travassos, revelou que a empresa manterá sua participação de 44% em um promissor projeto offshore de gás na Colômbia. Travassos detalhou essas informações durante o painel “Brazilian Energy Outlook: Strengthening the Offshore Activities”.

A Petrobrás é a operadora do bloco colombiano, chamado de Tayrona, com 44% de participação. A Ecopetrol é a dona dos 55,56% restantes. O ativo fica em águas profundas do litoral nordeste da Colômbia. Em julho do ano passado, as duas empresas anunciaram a descoberta de acumulação de gás natural no poço exploratório Uchuva-1, localizado dentro de Tayrona. Há pouco mais de dois anos, a Petrobrás tinha colocado sua participação no bloco à venda. Contudo, os planos mudaram com os recentes resultados exploratórios obtidos na área. Travassos disse durante a OTC que a Petrobrás não irá mais vender o ativo e que uma nova perfuração no bloco poderá acontecer em 2024.

painel_carlos_travassos_-_otc_3Durante sua palestra, o diretor da Petrobrás destacou que o Brasil tem todas as condições para se tornar líder na produção de petróleo e gás com baixas emissões e alta rentabilidade, criando o caminho necessário para uma transição energética justa, inclusiva e segura, que atenda aos anseios da sociedade. Neste sentido, ele citou o caso do campo de Marlim, na Bacia de Campos.

Este é um grande exemplo de dupla resiliência: menos emissões e menores custos. Ao substituir as nove plataformas que operam hoje nos campos de Marlim por dois novos FPSOs, vamos reduzir 60% das emissões de carbono e aumentar a produção destes campos em 20%”, comentou. O FPSO Anna Nery, o primeiro do projeto de revitalização, está pronto para começar a produzir nos próximos dias e a segunda plataforma Anita Garibaldi está ancorando na locação para começar a produzir em breve.

Travassos mencionou também um conjunto de tecnologias que tornarão as atividades de exploração e produção de petróleo mais eficientes. Estas soluções vão reduzir em 15% as emissões nos processos de construção de poços, 18% nos processos de sistemas submarinos e 30% nos novos FPSOs (unidades flutuantes que produzem, armazenam e transferem petróleo).

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