LIGHT ENTROU COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL, RECONHECENDO DÍVIDAS DE R$ 11 BILHÕES
Em meio a dificuldades financeiras, a Light informou hoje (12) que protocolou um pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro. A empresa reconheceu uma dívida de R$ 11 bilhões. É mais um capítulo na trajetória dramática da companhia, que vem registrando muitos prejuízos nos últimos anos, alegando perdas decorrentes do furto de energia em áreas de alto risco em sua área de concessão. A Light disse, em comunicado ao mercado, que está avaliando alternativas e empreendendo esforços na busca do equacionamento de obrigações financeiras próprias e de outras pelas quais é também coobrigada, inclusive mediante tratativas com certos credores no âmbito de procedimento de mediação devidamente instaurado e em curso.
“Embora siga avançando nesse sentido, e não obstante os esforços empreendidos nos últimos meses, os desafios oriundos da atual situação econômico-financeira da Companhia e algumas de suas subsidiárias (“Grupo Light”) se mantêm e vêm se agravando, o que demanda a tomada urgente de outras medidas que possam protegê-las até que seja possível implementar o referido equacionamento do seu endividamento e a readequação da sua estrutura de capital, com a proteção e manutenção dos serviços prestados no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a continuidade no estrito cumprimento das obrigações intrasetoriais, a preservação de valor e a promoção de sua função social”, detalhou a companhia. A Light segue dizendo que o ajuizamento do pedido de Recuperação Judicial é a “medida mais adequada para a persecução de tais objetivos”.
Depois de anunciar um prejuízo de R$ 5,67 bilhões em 2022, a companhia revelou ontem (11) que fechou o primeiro trimestre de 2023 com um lucro de R$ 107,1 milhões. O endividamento líquido da empresa subiu de R$ 9,03 bilhões, no fim de 2022, para R$ 9,3 bilhões no final de março. “A Companhia mantém e reafirma a confiança em sua capacidade operacional e comercial para a negociação e aprovação de um plano de recuperação que lhe permita implementar o pretendido equacionamento e, com isso, restabelecer o seu equilíbrio econômico-financeiro, em benefício do próprio Grupo Light, de seus acionistas, colaboradores, credores e demais stakeholders”, finalizou a empresa.
O pedido de recuperação judicial foi protocolado pela holding Light S.A., que controla a Light Serviços de Eletricidade S.A. (Light Sesa) – a distribuidora do grupo. A estratégia se deve a uma questão legal, já que a lei 12.767/2012 proíbe que concessionárias de serviços públicos de energia elétrica recorram aos regimes de recuperação judicial ou extrajudicial. A legislação determina que distribuidoras de energia em dificuldade financeiras deveriam passar por uma intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Nada de novo. Privatizada, mamou, mamou e mamou e quando deveria investir faliu. E a Eletrobrás vendida onde o acionista menor manda gerencia é caso de polícia, e inédito no mundo. Coisas do Paulo Guedes em conluio como o Lemann, Telles e Sicupira os mesmos da Ambev e das Americanas. Falei Americanas lembram, a do calote. Prevejo que a Eletrobrás terá o mesmo fim da Light se o governação fazer valer seu papel como acionista majoritário. Eita Brasil difícil..
Sabe quanto foi a perda dela com gato e inadimplência? Ignorante