SBM OFFSHORE ANUNCIA QUE CONSEGUIU FINANCIAMENTO DE US$ 1,6 BILHÃO PARA CONSTRUÇÃO DO FPSO ALEXANDRE DE GUSMÃO
A holandesa SBM Offshore anunciou nesta semana que assinou o financiamento do projeto do navio-plataforma (FPSO) Alexandre de Gusmão, no valor total de US$ 1,615 bilhão. A embarcação será afretada para a Petrobrás e irá operar no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. O casco do navio será construído dentro do programa Fast4Ward da SBM, que sistematiza o processo de construção da embarcação com o objetivo de reduzir os custos e acelerar o tempo de entrega ao mercado.
Segundo a companhia holandesa, o financiamento do projeto será fornecido por um consórcio de 12 bancos internacionais com cobertura de seguro de 3 agências internacionais de crédito à exportação. O custo médio ponderado da dívida é de 6,6% e o vencimento pós-conclusão de 14 anos para as linhas de crédito cobertas pelas agências de crédito à exportação e para a linha de crédito não coberta.
O FPSO será instalado a aproximadamente 160 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, sob um contrato de arrendamento de 22 anos e seis meses. O navio-plataforma terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia e comprimir 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia, com previsão do primeiro óleo para 2025. Conforme noticiamos nesta semana, a SBM iniciou recentemente o transporte do FPSO Sepetiba da China para o Brasil. O navio terá capacidade de produzir 180 mil barris por dia e também será instalado no campo de Mero.
Espero que haja um conteúdo local voltado para alguns dos estaleiros, se não os trabalhadores aqui estarão a ver a plataforma pronta e sem emprego.
Sou Soldador e acabei de sair de um estaleiro conhecido. Bem sejamos francos. Construir algo nessa magnitude no Brasil sai extremamente caro. Por diversos motivos já exaustivamente falado e conhecido por todos. Preços altos, não cumprimento de prazos entre outros. Na verdade não adianta fomentar a indústria naval por força de lei de conteúdo nacional. Nossos estaleiros deviam ter incentivos fiscais e diminuição de carga tributária. O que poderia dar certo seria, menos burocracia para contratação de mão de obra e isenção para aquisição de maquinarios e equipamentos em geral. Nós temos mão de obra qualificada e matéria prima a… Read more »