MINISTRO RENAN FILHO DIZ NA ARGENTINA QUE O BRASIL VAI FINANCIAR GASODUTO DE VACA MUERTA E CONSTRUIR DUAS PONTES NA FRONTEIRA | Petronotícias




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MINISTRO RENAN FILHO DIZ NA ARGENTINA QUE O BRASIL VAI FINANCIAR GASODUTO DE VACA MUERTA E CONSTRUIR DUAS PONTES NA FRONTEIRA

Foto - Clarin

Foto – Clarin

Pelo andar da carruagem, parece que o governo Lula não aprendeu com os erros anteriores. Agora, o Ministro Renan Filho, meio desaparecido do noticiário brasileiro, visita a Argentina e anuncia: o Brasil vai financiar a construção do gasoduto que vai ligar Vaca Muerta, no extremo sul do país, até a Buenos Aires, criando milhares de empregos para os argentinos. O dinheiro voltará a sair dos cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que ainda sofre com os maiores calotes de Cuba, Nicarágua, Venezuela e os países africanos, para onde foi o dinheiro brasileiro, que seria para fomentar o desenvolvimento no país, criando emprego para brasileiros. E a bondade parece não ter fim. Renan Filho levou essas boas notícias para Buenos Aires e garantiu ao seu homólogo argentino, Gabriel Katopodis, que o Brasil  financiará integralmente duas novas pontes na fronteira com a Argentina. Todas essas revelações foram feitas em entrevista ao jornal argentino Clarin.

Para lembrar, atualmente as pontes que unem o Brasil e a Argentina são a Ponte Internacional Tancredo Neves, também conhecida como Ponte Internacional da Fraternidade, que liga Foz do Iguaçu (Brasil) a Puerto Iguazú (Argentina), e a ponte que une Uruguaiana (Brasil) com Paso de los Libres (Argentina).

VACA MUERTA

VACA MUERTA

Os próximos projetos na fronteira, que somam um investimento de US$ 120 milhões, totalmente financiados pelo Brasil, são as pontes que ligarão Porto Xavier (Brasil) com San Javier (Argentina), e São Borja (Brasil) com Santo Tomé (Argentina). Quanto ao gasoduto, trata-se da construção do segundo trecho, na Argentina, denominado Salliqueló-San Jerónimo, que fornecerá gás a uma parte da costa e ao norte do país. Essa extensão, por sua vez, criará as condições para enviar gás para o Brasil através de duas obras adicionais. Neste caso, o projeto tem um valor aproximado de US$ 800 milhões (quase 4 bilhões de reais) e será financiado pelo Brasil, por meio do BNDES. Uma das justificativas ditas por Renan Filho, é que “Isso nos permitirá deixar de depender do gás boliviano, que está em declínio. O Brasil tem muitas dificuldades em infraestrutura, e isso representa um gargalo na região central do país. Investimos muito pouco e isso reduz nossa competitividade internacional.

Em sua entrevista, Renan Filho se auto elogiou quando falou sobre o período em que esteve a frente do governo de Alagoas: “Eu me propus a organizar as contas e gerar recursos. Conseguimos construir hospitais, reduzir a violência e diminuir a evasão escolar, além de avanços na infraestrutura.” Ele também justificou ao repórter argentino a razão do Brasil emprestar dinheiro à Argentina, mesmo sem garantia plenas, com o governo e a população enfrentando uma inflação ainda sem controle e com o país quase em ebulição: “A Argentina é o nosso principal cliente em produtos industriais. Vendemos matéria-prima para o PONTEmundo e entendemos, como parte do nosso desenvolvimento, que é fundamental promover o comércio regional.O Brasil tem muitas dificuldades em infraestrutura, e isso representa um gargalo na região central do país. Investimos muito pouco e isso reduz nossa competitividade internacional. Precisamos investir mais em ferrovias, que são mais baratas e sustentáveis, e facilitam o acesso aos portos.

O Ministro também deu a receita de que como o Brasil iria buscar o dinheiro para esses financiamentos: “Buscamos ampliar a capacidade de investimento do país com uma parceria entre o público e o privado. Estamos trabalhando nos rios do norte do Brasil para facilitar o escoamento da produção do centro do país para o Atlântico. Cerca de 30% da soja brasileira sai pelo norte do país. Assim, podemos liberar os portos do Sul para que tenham maior capacidade de saída de exportações industriais. Vamos investir US$ 4,5 bilhões em um ano, e US$ 20 bilhões em quatro anos, com recursos públicos”.

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