ALEXANDRE SILVEIRA REVELA TODO SEU DESCONHECIMENTO SOBRE ENERGIA NUCLEAR AO COLOCAR EM DÚVIDA A CONCLUSÃO DE ANGRA 3 | Petronotícias




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ALEXANDRE SILVEIRA REVELA TODO SEU DESCONHECIMENTO SOBRE ENERGIA NUCLEAR AO COLOCAR EM DÚVIDA A CONCLUSÃO DE ANGRA 3

alexandre-silveira (2)O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira,  mostrou que faltou a todas as aulas sobre energia nuclear. Teve tempo de aprender, mas tirou nota zero na primeira prova a que foi submetido,  voltou três casas e ainda perdeu a próxima jogada quando afirmou nesta sexta-feira (11) que, para decidir dar continuidade às obras de Angra 3, o governo deverá analisar o projeto de forma extremamente criteriosa. Confirmou toda sua ignorância sobre o tema quando, do alto de seu conhecimento, disse que é preciso garantir que ela não aumentará a conta de energia para o consumidor final: “É uma obra que tem que ser analisada do ponto de vista técnico de forma extremamente criteriosa, do ponto de vista sócio-econômico também”. Ao dizer isso, nem parece ter peso para ser ministro de energia do país. Ele disse isso  após a cerimônia de lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Um toque de falta de respeito a todos os profissionais envolvidos no término da usina nuclear Angra 3 pode ser sentido no ar com as palavras de alguém que deveria ter a geração nuclear como bandeira. E a prova do desconhecimento total de tudo o que ela pode trazer de benefícios para a população em geral. Desde a geração de energia, passando pelos radiofármacos que identificam e tratam pessoas com câncer, até a preservação de alimentos.

A confirmação de suas gazetas na escola foi confirmada quando o ministro disse que, acreditem, “são equipamentos e tecnologias extremamente antigas, nós precisamos primeiro ter segurança técnica de que a obra terminada vai funcionar”. O ministro acrescentou que “precisamos ter segurança econômica de que a energia que Angra 3 vai fornecer, a despeito da importância dela para segurança energética, ela também vai ser econômica para o consumidor, que é quem paga a conta da energia”. O ministro parece apostar a garantia energética chutando a geração nuclear, na contramão do mundo. China, Índia e Inglaterra, são exemplos do que podem fazer com os complexos nucleares que estão em construção. O exemplo de Silveira, parece ser a Alemanha, que está fazendo a sua população pagar mais caro pela energia, torcendo para que nunca pare de ventar e que haja sol todos os dias.

Para lembrar, os investimentos definidos do PAC em geração de energia somam R$ 75,7 bilhões, distribuídos nos seguintes projetos: 196 usinas fotovoltaicas, 120 usinas eólicas, 20 pequenas centrais hidrelétricas, três usinas térmicas a gás, duas usinas térmicas renováveis, uma hidrelétrica e uma térmica nuclear. Cabe destacar que a usina nuclear citada no projeto é Angra 1 – que receberá investimentos para sua modernização e extensão de vida útil. Por fim, o governo afirma que a eficiência energética será prioridade no Novo PAC, que ampliará o incentivo às Parcerias Público Privadas (PPP) para modernização da iluminação pública, em cooperação com os municípios e o setor privado. Ao todo, o investimento previsto em eficiência chegará a R$ 1,8 bilhão.

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Eu estou com a chamada: “Vergonha Alheia” ! Kkkkk Que belo esporro tomou o Sr Ministro. Parabéns ao Editorial do Petronoticias; que sempre com muita coragem e firmeza luta em defesa das nossas comunidades Técnicas dos setores das Energias e tecnologias. Muito bem observado e colocado. O ministro Poderia ter dormido sem essa. Só para completar, a Alemanha (Leia-se Ângela Mer.Kill como é conhecida na Alemanha), além de ter desligado suas usinas; está queimado CARVAO!!!!!! Quiçá estão importante energia da comunidade europeia, França na mesma Toada. Uma pena o Governo Lula se esforçando para alavancar a economia com o novo… Read more »