COMPANHIA DO PÃO DE AÇÚCAR DEFENDE PROJETO DAS TIROLESAS QUE DEFORMARÁ O SÍMBOLO DO RIO E ENFRENTA MANIFESTANTES POR ISSO | Petronotícias




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COMPANHIA DO PÃO DE AÇÚCAR DEFENDE PROJETO DAS TIROLESAS QUE DEFORMARÁ O SÍMBOLO DO RIO E ENFRENTA MANIFESTANTES POR ISSO

projetoVoltamos a pedir licença dos leitores interessados no noticiário de petróleo e gás e energia para voltar a tratar de um tema de interesse geral, como o ataque ao meio ambiente e a um patrimônio da humanidade: a instalação de tirolesas no Pão de Açúcar do Rio de Janeiro, um projeto em andamento que está causando revolta em grande parte da população da cidade. A empresa que administra o Pão de Açúcar conseguiu, sabe-se lá como, autorização até do IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. As denúncias graves apontam a deformação de uma estrutura histórica e tombada pelo patrimônio público, que seduz turistas em todo mundo. Tudo com o sinal verde da Georio, a empresa que foi responsável pela aprovação da ciclovia da Avenida Niemeyer – que caiu após três meses de inauguração, matando duas pessoas que passeavam por ela – e do próprio prefeito da cidade, Eduardo Paes.

O projeto, dizem os organizadores, é para atrair turistas para o Rio, como se o Pão de Açúcar precisasse disso. Ele é um símbolo do Brasil, conhecido em todo mudo. É o segundo ponto turísticoprotesto 2 mais visitado da América Latina – só perde para o Corcovado.  Dentro do projeto, também são contempladas novas lojas e restaurantes no alto do morro, que seriam construídos na sequência. Uma espécie de shopping center em miniatura. Tudo isso conta com a desaprovação de grande parte da população carioca, especialmente no bairro da Urca, onde fica o Bondinho, que vai sentir um impacto urbano em suas ruas estreitas e também já muito visitadas por turistas de todo mundo. O movimento organizado que se manifesta contrário já é muito grande e a cada dia aumenta mais, mostrando sua indignação através das redes sociais,  denunciando as arbitrariedades praticadas, mas aprovadas pelo poder público. O caso se tornou em uma guerra entre a ética e a ganância; entre a  preservação e a destruição; entre e a beleza natural e a mão do Homem. E deixa uma lição do escritor Dan Brown, se o prefeito Eduardo Paes quiser aprender: “Em símbolos, não se mexe.”

A empresa que administra o Pão de Açúcar nos enviou a seguinte resposta, que vamos publicar na íntegra:

“Em relação à publicação que aborda o projeto da tirolesa intitulada “Projeto de tirolesa no Pão de Açúcar coloca o Rio contra Eduardo Paes, GeoRio e Iphan”, veiculada, dia 14/08, o Parque Bondinho Pão de Açúcar gostaria de esclarecer fatos relatados no texto de maneira equivocada.

Pedras retiradas do pão de açúcar, considerado um ataque ao Patrimônio Histórico

Pedras retiradas do Pão de Açúcar, considerado um ataque ao Patrimônio Histórico

1: Sobre o trecho “as pedras do morro estão sendo destruídas de forma camuflada pela empresa de engenharia responsável pela obra, usando um tecido para encobrir os danos”. Todas as intervenções em rocha realizadas para a construção da tirolesa foram devidamente autorizadas pelos órgãos competentes. No dia 6 de fevereiro de 2023, o Iphan concedeu um “nada opor”; já a Geo-Rio e a SMAC foram outras instituições que reiteraram que as obras estavam devidamente legalizadas e sendo realizadas segundo o projeto aprovado. Além disso, as obras contavam com a fiscalização constante da GeoRio. O tecido usado até hoje tem como objetivo dar maior segurança a área que estava em construção.

2: Já no trecho “quando a sociedade assistiu perplexa a um derramamento de material que, depois, se identificou ser resíduo das obras realizadas pela empresa que administra e opera o caminho aéreo”. A mancha branca identificada em janeiro deste ano se tratava de um resíduo natural. Tratava-se de um material inerte, ou seja, sem qualquer risco de contaminação ou impacto permanente na vegetação local. Todas as medidas foram devidamente providenciadas imediatamente e com sucesso.

3: Em “Todo o processo de licenciamento das obras das tirolesas transcorreu no período de dezembro de 2020 a maio de 2023 sem que houvesseprotestos 3 uma consulta à sociedade civil”, cabe reforçar que: O projeto para a construção da tirolesa está sendo discutido há dois anos e meio com autoridades e representantes da sociedade civil, em reuniões coletivas e individuais. Previamente, foi feita uma consulta aos interesses da sociedade civil por meio de organizações representativas junto ao MONA. Também foi feita pesquisa com mais de 10.500 visitantes do Parque Bondinho Pão de Açúcar e intensa divulgação da imprensa desde maio de 2022.

4: Já em “A obra da tirolesa foi iniciada em setembro do ano passado, de forma rápida e silenciosa, causando discordância em vários setores da sociedade civil. Os danos, que parecem irreversíveis, só ficaram evidentes no início de 2023”, reforçamos que: Como destacado no tópico acima, todo o projeto foi discutido com autoridades e representantes da sociedade civil. Ressaltamos, ainda, um estudo realizado pela GeoRio, e divulgado protestorecentemente, que constatou que as obras para a instalação da tirolesa não apresentam danos geológicos ao morro Pão de Açúcar.

Diante do exposto, o Parque Bondinho Pão de Açúcar lamenta que a Petronotícias tenha publicado uma reportagem que não brindou os seus leitores com o devido equilíbrio jornalístico, tendo sido expostas informações equivocadas e juízos de valores que, lamentavelmente, não representam a realidade do projeto. Dessa forma, solicitamos que os pontos elencados acima sejam utilizados como direito de resposta, oferecendo a possibilidade de que os leitores da Petronotícias tirem suas próprias conclusões acerca do teor da reportagem.”

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Felipe Cesar Martins
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Felipe Cesar Martins

De novo tirolesa por aqui? Esse não é um veiculo que aborda temas do setor de óleo e gás? Mas vamos lá: eu sou absolutamente favorável à tirolesa, que tem potencial para gerar entretenimento, empregos e impostos para a cidade do Rio, que vem sendo degradada exatamente pela dificuldade que os investidores enfrentam para desenvolver qualquer projeto por aqui. Porque, seja o que for o projeto, sempre aparece um grupo do contra, gritando que não pode, que é uma agressão à cidade, que vai trazer impactos etc. Por capricho e egoísmos dessa gente, a cidade seguirá estagnada, sem a oportunidade… Read more »

Juliana
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Juliana

Não entendi. Vocês concederam o direito de resposta à empresa, mas a atacaram novamente com argumentos mentirosos, divulgados pelo grupo de detratores, sem nenhuma responsabilidade? Que tipo de veículo são vocês? Isso NÃO É jornalismo! Vergonhoso para todos os outros profissionais comprometidos com a transparência e com a busca incessante pela verdade.

Cláudio
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Cláudio

Perfeito. Esse parecia ser um canal independente!

Evandro
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Evandro

Petronotícias…. o que está acontecendo? Este artigo não está muito tendencioso?? Sério que isso é direito de resposta? Melhor colocar o link direto para o site ou instagram do PdAST, não? Assim economiza tempo dos leitores, já que o conteúdo deve ser o mesmo….rsrsr

Primeiro a inclusão de um tema completamente distinto da área de atuação do veículo…. um artigo com apenas uma posição…. depois um direito de resposta que já vem sendo criticado no próprio título e no corpo do artigo.

Qual o nome do jornalista que fez esta lambança? Apenas curiosidade mesmo….

Rapaz….. que coisa……

Carolina Serpa
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Carolina Serpa

Entendo que construir uma tirolesa no Pão de Açúcar é tema polêmico. Mas veja bem: se quem quer construir submete o projeto aos órgãos licenciadores e estes dão o nada a opor ao empreendimento, com que base técnica um juiz decide paralisar as obras? Se é pra ser assim, melhor acabar com o Iphan e as outras instituições que licenciaram o projeto. Afinal, se um juiz é que vai saber se a obra deve ou não ser feita, pra que gastar dinheiro com tantos profissionais técnicos? Isso daria imensa satisfação para quem é contrária à tirolesa e ainda economizaria um… Read more »

Claudia de Castro Barbosa
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Claudia de Castro Barbosa

Entendo que a questão não se trata de um juíz querer saber mais do que um técnico no assunto. Trata-se de analisar essas licenças baseando-se nas leis!
Só para completar, saiba que geólogos estrangeiros acharam absurdo o fato da GeoRio ter liberado a obra, desde a primeira vez que foi embargada, baseando-se apenas em analise visual, segundo a própria GeoRio. Lembrando que, no projeto aprovado, JAMAIS citaram corte em pedra. Sou arquiteta, e fiquei pasma como podem ter iniciado uma obra, sem projeto detalhado dessa estrutura. Tudo muito estranho…

Evandro
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Evandro

Caramba! Pau na Geo Rio, então!! Pelo o que a Claudia está dizendo, devem ser um bando de incompetentes, pois não conseguem ver o que os estrangeiros conseguem. Por que então seguimos pagando pela existência deste órgão regulador? Ainda pior se for “tudo muito estranho…”, como a Claudia disse. Aí sim é que a coisa fica feia, não? Vocês do PdAST estão fazendo algo a respeito? Claudia, por que não estão tentando acabar com este instituto? O que está rolando de “muito estranho…” neste negócio todo?

Cristovao
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Cristovao

Então o que a Carolina fala faria sentido, não é Claudia? Se os especialistas da GeoRio são tão incompetentes assim como você menciona, para que ter mais esta estrutura reguladora? Agora, o que você quer dizer com “tudo muito estranho…”? Será que não é só incompetência? Vc acha que rolou alguma coisa mais? Isso é muito sério e mais um motivo para acabar com essa tal de Geo-Rio. Será que a PdAST não pode ajudar nisso? Como faríamos para acabar com tudo isso que você menciona? Ter um órgão regulador que não faz seu papel não faz sentido 🙁 😞

Claudio da Silva Mota
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Claudio da Silva Mota

Ainda não tenho opinião formada sobre a tirolesa do Pão de Açúcar (só agora tomei conhecimento disso), mas o que eu penso: se um projeto foi aprovado por quem deveria e cumpriu todos os trâmites burocráticos, não concordo que a Justiça determine a paralisação das obras. O que um juiz, por melhor e mais sério que seja, sabe sobre risco geológico, meio ambiente, impacto viário etc? Penso que a avaliação de impactos deve ser feita por profisionais especializados em cada um desses setores, decidindo se o projeto é viável ou não. Em relação à polêmica, que bom que ela existe,… Read more »

Claudia de Castro Barbosa
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Claudia de Castro Barbosa

Claudio, a ciclovia Tim Maia também havia sido aprovada pelos mesmos trâmites. E despencou em vários trechos. Portanto, se existem questões levantadas: no projeto, no impacto sonoro, no impacto do trânsito, no impacto visual, e etc… Qual é o seu grande incomodo do poder judiciário ter acatado todas essas denúncias?

Marco
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Marco

Apagão no Brasil, projetos em debate sobre os investimentos na margem equatorial, nova matriz energética…. e o pessoal da revista postando apoio a um movimento contra a tirolesa do pão de açúcar??? Fala sério, quem está escolhendo os artigos? Por que tanta devoção por uma causa tão duvidosa (eu mesmo sou a favor da Tirolesa, e daí?? Nem por isso acho que aqui seja o espaço de discutir este tema) Isso aqui não deveria ser local para isso. Gostaria de saber como está sendo o processo de seleção das postagens e quem está por detrás deste apoio institucional a uma… Read more »

Roberto Martins
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Roberto Martins

Acho que se os membros desse grupo Pão de Açúcar sem Tirolesa têm tantas provas de que a obra é ilegal e contou com “ajudinha” de profissionais de órgãos licenciadores, eles teriam a obrigação moral e denunciar as práticas “não republicanas” e dar nomes a corruptores e corruptos. Da mesma forma, deveriam fazer campanha para fechar instituições como Iphan, IRPH, Secretaria de Meio Ambiente e outras que aprovaram o projeto da tirolesa. Fecha, demite todos os “incompetentes” e “vendidos” e sugere quem, a partir de agora, vai licenciar e fiscalizar projetos e empreendimentos na cidade do Rio. Se nada que… Read more »

Claudia de Castro Barbosa
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Claudia de Castro Barbosa

Quem está chamando de “ajudinha” é você. Numa Democracia, existe espaço para o debate e existe direito de questionamento. O fato da sociedade não querer esse “presente” pendurado sobre morros tombados, é muito pertinente. Tanto é pertinente, que o Ministério Publico Federal acatou e embargou. Sugiro que respeite as instituições porque somente através delas é que podemos continuar num mundo civilizado.

Roberto Martins
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Roberto Martins

E quem disse que “a sociedade” não quer esse presente? De onde vcs tiram essa unanimidade? Como são arrogantes para falar em nome da “sociedade”? Falta humildade a vcs, que precisam respeitar a opinião de quem não comunga com suas vontades e crenças. E outra coisa: quem nao respeita as instituições são exatamente vcs, já que Iphan, IRPH, Geo-Rio, SMAC etc é tudo uma grande porcaria, sem qualificação para licenciar projetos. Quem sabe de tudo é o procurador do MPF e o juiz, que devem ter um poder sobrenatural para embargar obra 100% licenciada. O que vale mesmo é a… Read more »

Lidiane Barreto
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Lidiane Barreto

Reportagem patética.

Hans Rauschmayer
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Hans Rauschmayer

Muito estranha essa onda de comentários criticando o juiz. Pessoal, imagine o INSS se recusar de pagar sua aposentadoria, o que você faz? Entra na justiça para reaver seu direito frente ao “órgão competente”, certo? É para isso que serve a justiça.
Aqui também: a obra cortou a rocha sem ter entregue antes o projeto executivo para avaliação. Depois, o “órgão competente” Iphan vai lá e diz “tudo bem, amigo, as leis são bobagem, não precisa respeitar, vai fundo!”.
Ainda bem que o MP e o juiz corrigiram isso! Que o embargo seja permanente e não apenas temporário.

Valéria Mattoso
Visitante
Valéria Mattoso

Hans, respeito sua opinião mas discordo de vc. E pergunto: o Iphan agiu assim, ou avaliou que bem tombado não é, obrigatoriamente, bem “imexível”? O que me assusta verdadeiramente é a insegurança jurídica que permite que uma canetada de um juiz (qual o conhecimento dele sobre o projeto?) paralise um projeto que, pelo que entendi, tinha todas as licenças necessárias. Dando um exemplo, como vc fez: imagine vc fazer um projeto para construir um segundo andar em sua casa. Se informa, contrata engenheiro e arquiteto, faz projeto, aprova esse projeto e obtém todas as licenças. Aí, com seu dinheirinho gasto… Read more »

Hans Rauschmayer
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Hans Rauschmayer

Valéria, a insegurança jurídica deve sempre existir para quem infringe as leis, o que é o caso aqui. Você chegou a a acompanhar a obra e percebeu que a Companhia dos Bondes tentou criar fatos consumados, acelerando a obra antes de cumprir com seus deveres legais, e forçando trabalhos noturnos e nos finais de semana?

Claudia de Castro Barbosa
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Claudia de Castro Barbosa

Olá Valéria, A forma como ocorreu essa aprovação foi bastante equivocada. Primeiramente, por se tratar de um bem público tombado, com titulo de patrimonio mundial concedido pela UNESCO, jamais poderia ter sofrido uma intervenção desse porte sem a participação da sociedade. Outro dado bastante grave, refere-se ao projeto apresentado a todos os órgãos citados por você, sem constar a mutilação da rocha. Eu tive a oportunidade de ver todas as plantas apresentadas, onde a estrutura apenas encosta na pedra. Tanto é que o projeto sequer necessitou passar pela aprovação da GeoRio. A mesma passou a entrar na estória somente após… Read more »

Valéria Mattoso
Visitante
Valéria Mattoso

Como engenheira de petróleo, venho sempre aqui ler matérias do setor de óleo e gás. Mas vou aproveitar para dar meu pitaco sobre essa tirolesa no Pão de Açúcar: não acho que isso será uma maravilha acessível a todos os cariocas, infelizmente, talvez até pelo valor elevado do ingresso. Por outro lado, como engenheira que gosta de ler sobre economia, finanças e mercado financeiro, me assusta que um investidor decida fazer um projeto, consiga aprová-lo em todas as instâncias, inicie as obras com aval de todos os órgãos licenciadores e, um belo dia, um juiz decide embargar o projeto, paralisando… Read more »

Paloma yamagata
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Paloma yamagata

Entendo que, com todas as informações “na mesa” cada um pode, e deve, ter a sua opinião respeitada. O que me parece ter acontecido com a questão da tirolesa é que tudo ocorreu sem transparência, e continua a acontecer, uma vez que nem a CCAPA nem o escritório responsável pelo projeto, haviam divulgado os projetos em seus sites e/ou mídias sociais até que essa polêmica toca começar em fev/23. Penso que como bem público, protegido em várias esferas (tombado pelo IPHAN 1973, unidade de conservação integral pela Prefeitura 2006, parte fundamental do sítio reconhecido pela Unesco como patrimônio mundial em… Read more »

Valéria Mattoso
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Valéria Mattoso

Não tenho qualificação técnica para opinar sobre o que pode e o que não pode em relação a patrimônio histórico, a detalhes geológicos, título da Unesco etc. O que eu defendo é que não se pode desqualificar TODAS as instituições que concederam as licenças para que as obras da tirolesa pudessem ser feitas. O que eu acho estranho é as pessoas desconsiderarem as decisões técnicas de órgãos como Iphan, IRPH, Secretaria de Meio Ambiente etc. Sera que todas elas erraram em conceder as licenças e somente as pessoas contrárias que têm razão? Então elas têm mais condições de avaliar os… Read more »

Hans Rauschmayer
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Hans Rauschmayer

Valéria, você, como engenheira, embasa suas decisões em cálculos, usando métodos aprovados. Quando emite um laudo, você certamente detalha seus cálculos para que qualquer outro engenheiro posso refazer seu raciocínio. O Iphan precisa embasar suas decisões nas leis. No entanto, ele não explicou, em texto, porque neste caso específico o parágrafo que diz “não pode mutilar um bem tombado” não é aplicável. Deveria ter um raciocínio até chegar nessa conclusão, ponderando a questão, comparando com outros casos similares, concorda? No entanto, o Iphan meramente disse “não há impacto” sem qualquer detalhamento. Como se um calculista emitisse um laudo “não há… Read more »