PETROBRÁS SE REÚNE PELA PRIMEIRA VEZ COM A ABEGÁS PARA QUE POSSA CONHECER MELHOR AS NECESSIDADES DO SEU CLIENTE
Representantes das Companhias Distribuidoras Locais (CDLs), integrantes da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), se reuniram com executivos da Petrobrás, pela primeira vez desde a criação da nova diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da empresa. A aproximação é marcada pelas novas e bem-sucedidas contratações de gás natural envolvendo as empresas, objeto de negociações e dos processos de Chamadas Públicas realizados pelas distribuidoras, como explicou Mauricio Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobrás: “A aproximação do fornecedor com o cliente é fundamental para que possamos conhecer as suas demandas. A nova carteira de produtos da Petrobras trouxe como lema uma ampla diversificação das condições comerciais e muita flexibilidade para melhor atendimento das necessidades de cada mercado, com foco na competitividade do segmento industrial e demais setores atendidos pelas distribuidoras. Estamos muito satisfeitos que a Petrobras tenha se sagrado vencedora nas Chamadas Públicas e tenha sido escolhida como fornecedora. Certamente seguiremos trabalhando para atender cada vez melhor os nossos clientes.”
O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, disse que os novos modelos de contrato criados pela Petrobras, mais flexíveis, atendendo a uma demanda das distribuidoras, que têm características e necessidades distintas, permitiram que oito distribuidoras assinassem contratos de suprimento de longo prazo. “Esse é um primeiro passo para o desenvolvimento do mercado de gás no Brasil. No entendimento da Abegás, o aumento da oferta de gás nacional é essencial para a melhoria da competitividade da indústria brasileira. Com mais agentes atuando no mercado, todos são beneficiados: do consumidor final, que terá acesso à molécula com melhor preço, até a sociedade, com a geração de mais empregos e renda, em linha com o programa do governo federal Gás para Empregar. São passos importantes para desenvolver o mercado de gás e contribuir de forma inequívoca para um futuro cada vez mais sustentável no Brasil”, declarou.
As novidades mencionadas por Tolmasquim foram divulgadas ao mercado em comunicado no final de maio e contaram com mais flexibilidade aos clientes e outras condições diversificadas como diferentes prazos contratuais, com opções de quatro, cinco, sete, nove e 11 anos, e dois tipos de indexadores para formação dos preços: além do tradicional percentual do Brent – tipo de petróleo usado como referência na bolsa de valores Londrina – os preços de comercialização também podem ser baseados no índice Henry Hub, associado ao gás comercializado nos EUA. “Tivemos também diversificação na opção de contratação do local de entrega do gás, que agora pode ser em um ponto virtual na malha de transporte, o chamado HUB, no qual o cliente contrata a saída e a Petrobras contrata a entrada, como pode seguir sendo no city-gate da distribuidora, modalidade na qual a Petrobras assume a contratação da saída”, afirma Álvaro Tupiassú, gerente executivo de Gás e Energia da Petrobrás. A companhia investe na garantia de oferta do insumo. Serão mais de US$ 5 bilhões, previstos no Plano Estratégico 2023-27, em projetos para ampliar a capacidade de oferta de gás nacional, que contribuirão para reduzir a dependência em relação à importação de gás natural.
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