MERCADO ÏNTERNACIONAL DO DO PETRÓLEO VIVE DIA NERVOSO COM O BARRIL FECHANDO EM ALTA DE 4%
Uma segunda-feira com cara de segunda-feira mesmo. O noticiário das principais redes de televisão do mundo e as manchetes dos jornais nacionais e internacionais serviram para deixar o mercado nervoso com as imagens e fotos dos bombardeios severos proporcionados pelas forças militares israelenses em Gaza, onde moram cerca de dois milhões de palestinos. Com isso, o mercado do petróleo se conteve porque o conflito se manteve apenas em Gaza. O temor era o envolvimento do Irã, porque a influencia dele no estreito de Ormuz, por onde passa grande parte dos petroleiros para ocidente, ficaria muito sensível. O petróleo subiu mais de 4% ao fim da sessão desta segunda-feira (9). O forte movimento de alta veio em reação aos riscos que o conflito entre palestinos do Hamas e as forças militares de Israel impõe sobre a oferta da commodity de países do Oriente Médio.
O barril do petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 4,08%, a US$ 84,60. Já o barril do Brent, a referência global,
para o mesmo mês avançou 4,22%, a US$ 88,15. Com os ganhos de hoje, os contratos apagam praticamente metade do recuo de cerca de 8% acumulado na semana passada. Investidores temem que a escalada do conflito na Faixa de Gaza, interrompa o fluxo de petróleo da região para o resto do globo. Uma redução ainda maior do suprimento — já apertado em meio aos cortes de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e e aliados (Opep+) — tende a apoiar os preços da commodity.
O ataque surpresa do Hamas alimentou as preocupações sobre o aumento da instabilidade no Oriente Médio, o que poderia interromper os fluxos de petróleo num momento em que o mercado já está extremamente apertado e os preços estão altos. Há projeções de que o petróleo chegaria a US$ 100 caso Israel resolva também agredir o Irã. A nação islâmica é a principal financiadora do Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Ainda assim, o mercado espera uma pressão altista nos preços após a queda de 8% na semana passada, e o barril oscile entre US$ 80 e US$ 90 no curto prazo.
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