PRATES DIZ EM EVENTO QUE PERFURAR EM POTIGUAR SERÁ APRENDIZADO PARA EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL NO AMAPÁ

A ministra Marina Silva e o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, continuam a ser a pedra no sapato do Presidente Lula e uma barreira para o desenvolvimento econômico da Margem Equatorial no norte do país, ainda baseado em imagens da ONG internacional Green Peace, que mostravam uma barreira de corais que seria na Foz do Amazonas, mas que foram desmentidas por professores e pesquisadores da Universidade do Pará que estudam há região há mais de 15 anos. Mesmo depois das críticas do próprio presidente Lula e das evidências apresentadas pelos professores, a influência das ONGs internacionais ainda está prevalecendo. Ainda, porque hoje em um evento no BNDES, no Rio, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates (foto), foi taxativo ao dizer que espera que a estatal possa iniciar as perfurações na Foz do Amazonas já no primeiro semestre de 2024. “Temos expectativa de seguir rumo ao Amapá no primeiro semestre do ano que vem para perfurar ainda no primeiro semestre de 2024”, declarou.

Prates participou do evento “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, organizado pelo banco. Mesmo sem querer peitar diretamente Marina, Prates defendeu que não existe um conflito intergovernamental. “O assunto vinha fluindo tecnicamente em processo de pedido de licenciamento de 16 perfurações. Respeitamos o momento da ministra Marina Silva fazer adaptações e novos pedidos à Petrobrás”, disse Prates. A companhia já tem autorização  para fazer a perfuração na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. Espera agora o sinal verde para a região do Amapá, bem perto da costa da Guiana, que extrai por dia mais de 600 mil barris de petróleo em seu litoral. “Depois de Potiguar vamos avançar depois desse aprendizado. Vamos fazer a operação com muito sucesso e em seguida vamos ao Amapá”, concluiu Prates.