PRESIDENTE DA PETROBRÁS JÁ ENFRENTA RESISTÊNCIA INTERNA PARA CONTRATAR PLATAFORMAS E PETROLEIROS NO BRASIL
A indústria naval ainda não deve comemorar as promessas feitas pelo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, quando disse que iria lotar os estaleiros brasileiros com obras. Não pelo desejo dele, mas pela oposição interna na companhia que acredita que seja melhor afretar os navios do que comprá-los. Muito provavelmente na mesma linha daqueles que defendem alugar três rebocadores pagando mais de US$ 90 mil dólares por dia, faça chuva ou faça sol, para ancorar a Plataforma P-53, durante os pousos dos helicópteros de apoio, enquanto o heliponto da plataforma não for substituído. Por um erro de projeto e construção, ele ficou mais baixo do que deveria, em posição perigosa, pondo em risco as operações das aeronaves e, por consequência, a própria segurança da plataforma. Para lembrar, o Petronotícias trouxe esta informação em 2021, que revelava a estranha suspensão do contrato da Alphatec, quando faltavam apenas 5% para conclusão da obra de um novo heliponto, sem uma justa causa. O cancelamento do contrato obrigou a Petrobrás a continuar a pagar o aluguel dos três rebocadores. Esta é uma realidade até hoje. É só multiplicar os US$ 90 mil pelo número de dias que eles estão lá para se saber o tamanho do prejuízo e o tamanho dos lucros das empresas que alugam as embarcações.
O contrato com as empresas donas dos rebocadores começou em 2008. Está aí um bom dever de casa para a nova diretoria de governança e conformidade se debruçar. Com um adendo: foi feita uma nova licitação para contratação da obra de construção de um novo heliponto. A Petrobrás tinha apurado um preço mínimo. Uma empresa apresentou o melhor preço, mas a estatal considerou que ele era inexequível. O segundo melhor preço ficou muito acima do que a empresa havia apurado, então cancelou a licitação, com a promessa de fazer uma outra. Resultado: enquanto se espera a nova licitação, a escolha de um vencedor, negociar o contrato e esperar que o heliponto fique pronto e instalado, US$ 90 mil por dia na conta das empresas donas dos rebocadores. A cereja do bolo desse imbróglio é o pagamento contínuo do aluguel do espaço do Porto do Forno, enquanto o que restou do heliponto não seja retirado.
Prates terá que enfrentar uma oposição interna para contratar novas plataformas. E o novo presidente da Transpetro, o experiente Sérgio Bacci, terá que percorrer um caminho parecido, mas talvez menos penoso em função da diferença das embarcações a serem contratadas. São navios petroleiros, de alívio e transporte. A encomenda deverá ser de 25 navios pela Transpetro, que também está minada pela oposição interna. O projeto prevê contratos de R$ 12,5 bilhões, com licitações iniciando em 2024. A Transpetro quer acelerar o processo e já recebeu manifestação de interesse de 16 estaleiros, como o Rio Grande e o EAS (Estaleiro Atlântico Sul), em Ipojuca (PE).
Como parte das encomendas não dependem de apoio federal, diz o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos (foto à direita), responsável pelas compras de bens e serviços da estatal, confirma que não existe um consenso interno na companhia e que terá que um esforço para contratar essas obras aqui no Brasil. Se os navios não forem contratados aqui, ele estima que uma demanda de contratação dos módulos podem ser superior ao período de 2010 a 2014. Travassos calcula que os estaleiros nacionais estarão processando 70 mil toneladas de aço para a produção de módulos em 2025, volume superior ao pico de 60 mil atingido em 2014. Parece ser uma espécie de “cala boca”. Sem navios, mas com módulos. Mas ainda é cedo para se confirmar isso. São poucas as empresas em condições de fazer esses módulos e elas terão que ser escolhidas não pela Petrobrás, mas pelas empresas privadas que ganharem as licitações das plataformas. A Petrobrás apenas fiscalizará essas construções.
A Petrobrás prevê ainda a necessidade de contratar 38 embarcações de apoio à produção de petróleo em alto mar, que podem mobilizar estaleiros de menor porte. As regras atuais de conteúdo local já garantem a demanda no país. A lei brasileira prevê preferência pela contratação de barcos de bandeira brasileira quando houver competição com estrangeiros. A Petrobrás começa também um processo de desmantelamento de plataformas antigas, com previsão de vender 26 unidades até 2027. A primeira licitação foi vencida pela siderúrgica Gerdau, que contratou para o serviço o Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. O objetivo é desmontar a plataforma para uso do aço como sucata na produção de vergalhões.
Gerar empregos no Brasil é uma decisão política, acima de decisões técnicas, e são decisões políticas que precisamos para alavancar este País.
Certo, só precisamos voltar ao patamar de 2014
Empregos só perduram se estiverem amparados em uso de tecnologias, agregação de valor, competitividade no mercado internacional e isso, depende SIM de decisões técnicas e não de decisões de políticos despreparados e que só querem se arranjar, como quer a extrema-direita…
Você sabe o que significa alavancar? Alavancar é o mesmo que endividar. Então “alavancar este País” é uma coisa que não precisamos de jeito nenhum. Nosso país já está muito endividado.
O problema do helideck é na P-53 e não na P-56!
grato. é isso mesmo. Vamos corrigir
Viva a corrupção voltando a patamares nunca visto neste pais
Você foi um dos que gritou: não vai ter Copa?
Viva o teu pai, corno.
Devia pensar na recompra da BR Distribuidora
Quem foi mesmo que doou a br
A direita privatista cujos principais expoentes neoliberais não conseguem sobreviver e se custear se não forem agarrados num cargo do executivo, legislativo ou vendendo para órgãos governamentais. Rsrsrs
E não se esqueça dos gasoduto que foi dado a preço de banana
Qnem é realmente o dono da Petrobrás?
Eu vendi meu carro quando fiquei sem o auxílio do INSS e apliquei em ações da Petrobrás. Doença crônica incapacitante. As mudanças na política da empresa me ferraram bonito. Muitos acionistas são pobres. O Mito do acionista abastado é na verdade uma excessão, muitos compraram com seu FGTS e se ferram com essa narrativa de ser uma empresa do povo brasileiro. Todas as empresas tem que contribuir pra sociedade em que está inserida. Mas não pode prejudicar seus acionistas e ter uma tem que ter uma direção clara, independente das mudanças de políticos e ter regras claras. Hoje isso me… Read more »
Usar a única renda disponível pra investir em ações é algo que ninguém com o mínimo de pesquisa deve fazer. Sinto muito por sua situação porém o que fez foi um investimento equivocado.
Acho imperativo que as licitações tenham a concorrência de empresas estrangeiras de primeira linha ,pois servirão ao menos para balizamento dos preços .
Gerar empregos no Brasil para os trabalhadores brasileiros é o mínimo que que se espera de uma empresa brasileira . Manter o seu povo empregado, gerando bem estar, tecnologia, aprendizado, impostos e a independência da nação.
Pintou um dejavu aqui…
Triste ver como ainda temos gente com pensamento de Capacho, vivemos 4 anos de destruição do patrimônio nacional e com ele perda de empregos, alavancagem da indústria e tecnologias nacionais e ainda temos gado que acha que devemos apenas ter pasto no País, talvez seja pq os próprios só pensam no almoço e janta!
Mais tu é burro heinnn!!! Vá viajar e conhecer países de primeiro mundo e tome de exemplo !!!!
Burro é vc cara, a realidade é essa msm
Petroleiro come a migalha dos petistas fazendo de tudo pra manter essa mamata nem trabalho os cavalos ainda tem que contrata mão de obra terceirizada.e por isso que defendem a corrupção pra ter um monte d vantagens absurdas vai trabalha e não só querer ganhar.
E tudo que os sindicatos queriam de volta esse governo corrupto pra fazer seus acordos gordos onde já si viu uma instituição do governo pagar com nossos impostos vantagens com farmácia 90 porcento de desconto,colégio prós filhos 80 porcento e outros auxílios e horas extras fora da realidade tem e que privatizar mesmo e muita mordomia pra quem faz um concurso e quando chegar aí na prática e analfabeto aí tem que contrata mão de obra especializada.aqui na ream num aproveitaria nem meia dúzias de mateiros.
Quanta merda proferida! Em qual governo houve um rombo de 150 bilhões de reais? Foi nos últimos 4 anos que a Petrobrás voltou a dar lucros. Vc é cego ou somente burro alienado?
Só quem suga o dinheiro público que ainda acha que privatização não funciona. Só quem é contra São os que mamão e se acha intocáveis na sua instabilidade empregatício.
Bozoista amigo de usurpador das coisas públicas. A privatização da refinaria da Bahia rendeu as jóias do capetao(propina milionária) e gasolina mais cara no nordeste. Corrupção é isso.