SIEMENS E THYSSENKRUPP VÃO APRESENTAR ESTA SEMANA NO CEARÁ SUAS TECNOLOGIAS DE GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE
A Siemens vai participar do FIEC Summit Hidrogênio Verde, que será realizado quarta e quinta-feira (25 e 26), para apresentar suas soluções integradoras de hardware e software para o investidor que almeja produzir hidrogênio verde. O evento será no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza (CE), organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará. Os organizadores esperam reunir o setor produtivo, a academia, o poder público e a sociedade para discutir o tema no cenário da transição energética do país. Com o objetivo de trazer soluções de infraestrutura inteligente de eletrificação e automação para sistemas de distribuição de energia, a Siemens tem em seu portfólio, sistemas para distribuição de energia em baixa e média tensão, sistemas de proteção e controle, soluções de subestações modulares em eletrocentros, entre diversas outras tecnologias de subestações digitais, atendendo a infraestrutura interna de uma planta de H2V e, ainda, fazendo a interface e conexão em alta tensão ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
Para a área de instrumentação e digitalização da planta, a companhia também dispõe de distribuição de energia renovável com automação de processos, como explica Fabio Koga (primeira foto à direita), Diretor da área de Eletrificação e Automação da Siemens, que participa do painel Tecnologias para a Cadeia Produtiva do H2V, no dia 26: “Digitalizar uma subestação é reduzir sua vulnerabilidade e custo do sistema (menos cabos elétricos) e aumentar sua disponibilidade de operação, além de trazer ganhos socioambientais e qualidade na prestação de serviços.” Neste mesmo dia, Paulo Cesar da Silva, Especialista de Vendas para Indústria Química, O&G e Vidro, e Valdeir Ribeiro Soares (foto abaixo, à esquerda), Head de Desenvolvimento de Negócios para Indústria, ambos da Siemens, participarão do painel técnico “Infraestrutura e Indústria 4.0 aplicada às plantas de H2V”, apresentando as soluções inovadoras da companhia que ajudam a maximizar a operação do hidrogênio verde.
O pacote de soluções da empresa ainda conta com o Gêmeo Digital, tecnologia-chave para os avanços industriais da década, alinhada com o conceito de descarbonização. Trata-se de uma aplicação de software que utiliza dados do mundo real para criar uma simulação virtual. No Gêmeo Digital de uma fábrica de hidrogênio verde, por exemplo, é possível navegar pelo ambiente virtual analisando, testando e aplicando protótipos, testes de alterações no processo produtivo, treinamento de operadores e melhorias na ergonomia para funcionários. Essa solução contribui para a diminuição de pegada de carbono e custos, além de acelerar e facilitar a operação.
Júlio Cunha(foto a direita), Gerente de Automação de Processos da Siemens, diz que “Por meio da digitalização, nossas soluções de automação e instrumentação trazem diversos benefícios para o mercado de hidrogênio verde. Além disso, nosso portfólio e expertise ajudam na otimização do processo de produção, reduzem tempo de parada e aumentam a segurança operacional.”
A thyssenkrupp, uma das líderes globais na tecnologia de eletrólise da água, principal rota para produção de hidrogênio verde em larga escala, também estará no FIEC SUMMIT Hidrogênio Verde. O evento tem o objetivo de reunir grandes empresas, marcas nacionais e internacionais, além de autoridades, entidades e especialistas do Brasil e exterior para dois dias de intenso debate sobre produção, armazenamento, transporte e uso do hidrogênio verde (H2V). No dia 26, às 11h30, Paulo Alvarenga (foto abaixo, à esquerda), CEO da thyssenkrupp para a América do Sul, marca presença juntamente com José Alberto Montenegro Franco, diretor da Unigel, e Gustavo Noronha, gerente de Certificação e Regulamentação Veicular da Toyota, no painel “O H2V e suas Aplicações – Power to X”, que será moderado por Monica Saraiva Panik, consultora Internacional da FIEC.
“Desenvolver uma cadeia local completa do hidrogênio verde abre um leque de possibilidades para não só nos tornarmos um dos principais exportadores desse insumo no mundo, mas, principalmente, impulsionarmos o movimento de neoindustrialização verde no nosso País. Isso requer o estabelecimento, no curtíssimo prazo, de política industrial forte e focada em regulações que estimulem a demanda de mercado e garantam a segurança jurídico-financeira de projetos de grande escala”, avaliou Alvarenga.
Deixe seu comentário