FRANCIS BOGOSSIAN LANÇA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO CREA-RJ COM PROPOSTAS PARA FORTALECIMENTO DA ENGENHARIA NACIONAL

Está chegando o dia da eleição do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ). O pleito, que pela primeira vez acontecerá no formato digital, será realizado na sexta-feira (17), das 8h às 19h, por meio do site Vota Confea. Um dos candidatos na eleição deste ano é o engenheiro civil Francis Bogossian. Caso seja eleito, ele afirma que pretende abordar os temas que mais afetam a qualidade de vida dos engenheiros e das empresas do Rio de Janeiro, bem como  planeja alavancar projetos de integração com a academia. Bogossian defende ainda a valorização dos engenheiros funcionários públicos, cobrando do Poder Público a valorização do profissional da engenharia e Agronomia.

O que motivou a sua candidatura?

Além de minhas atividades profissionais de engenheiro civil, professor universitário da UFRJ e da UVA e empresário desde 1972, quando fundei a GEOMECÂNICA S/A,  sempre me dediquei às atividades associativas.

Fui Presidente da ABMS [Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica], da AEERJ [Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro], do Clube de Engenharia e da ANE [Academia Nacional de Engenharia], além de Vice Presidente da ABENGE [Associação Brasileira de Educação em Engenharia] em Brasília e da ISSMGE [Sociedade Internacional de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica] em Londres.  Ao terminar minha última função, a de presidente da ANE, fui procurado por uma série de engenheiros e entidades me levando a disputar a presidência do CREA-RJ, onde exerci interinamente a presidência por quase um ano.

Quais serão as suas metas e prioridades?

Queremos lutar pela engenharia e pela soberania da Nação Brasileira, defendendo os interesses da classe, abrangendo alunos, professores, trabalhadores, empresas de engenharia que os empregam.

Confiamos ver o Sistema CONFEA/CREA lutando com consequência pelos temas que mais afetam a qualidade de vida dos engenheiros e das empresas, em particular do Rio de Janeiro, entre os quais destacamos:

• Maior participação do interior na administração do Conselho e para concretizar, reunir os inspetores em março de cada ano para apresentação de sugestões e em novembro para avaliarmos o que foi realizado;
• Qualidade do ensino da engenharia, pela sua reforma;
• Promoção da inovação nas empresas, apoiadas pelo poder público e suas agências de fomento, bem como projetos alavancadores de integração com a academia;
• Maior protagonismo da juventude nas ações do CREA, em especial, logística para acesso dos estudantes à carreira que se inicia;
• Remuneração condizente dos professores e dos engenheiros praticantes;
• Engenheiros bem empregados em empresas às quais, em licitações públicas, sejam permitidas avaliações pelo melhor preço (aquelas que garantem não só as remunerações justas, como assistência social, segurança no trabalho, qualidade e durabilidade das obras e inovações tecnológicas);
• Valorização dos engenheiros do funcionalismo público, que fiscalizam a execução dos serviços com qualidade, durabilidade e a sua manutenção;
• Apoio proativo às entidades representativas da engenharia no Estado, logístico, participação em eventos, cursos, projetos especiais e tudo o mais em proveito dos engenheiros;
• Parcerias com entidades internacionais de engenharia, trazendo-os para eventos e congressos no Estado do Rio de Janeiro.

E em relação as discussões envolvendo o setor de óleo e gás? Quais são suas propostas?

Defender os interesses soberanos da Nação Brasileira é lutar para que a Petrobrás volte a ser o que sempre foi, cuidando da exploração e produção do Petróleo, desenvolvendo tecnologia e prestigiando as empresas de engenharia genuinamente brasileiras.