O DITADOR NICOLÁS MADURO NÃO LEVA EM CONTA A AMEAÇA AMERICANA POR SANÇÕES ECONÔMICAS E ASSINA AMPLO ACORDO COM A RÚSSIA
Agora está mais claro interpretar a reação dos Estados Unidos ao antecipar para o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que caso não promova alterações na política eleitoral permitindo maior concorrência de candidatos à presidência, as sanções econômicas severas ao governo de Caracas seriam reimpostas, especialmente na indústria petrolífera. A justificativa americana era a proibição da participação de Maria Corina Machado na disputa, que tem um amplo apoio popular, mas, na verdade, o governo de Joe Biden já sabia que a PDVSA estava fazendo um acordo com o governo da Rússia para lhe dar suporte e assistência técnica aos seus equipamentos. A cabeça do ditador venezuelano encostada nos ombros de Vladmir Putin, também se escora como um escudo militar visando conquistar a região de Essequibo, que ficaria sob a exploração da estatal russa Rosneft.
Durante esta semana, a PDVSA reafirmava com sua presença e celebrava no Fórum Dia de la Energía, a sua cooperação com os sócios estratégicos russos, seguindo as orientações do ditador Maduro e do ministro do Poder Popular de Petróleo e do presidente da PDVSA, Tellechea Ruiz. No evento, o vice-ministro russo, Alexander Novak, em conjunto com as altas diretrizes das empresas petrolíferas, avaliou os principais resultados do setor energético e as projeções futuras. A vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, revisaram estes próximos acordos de cooperação assinados entre as duas nações. A reunião foi realizada em Moscou, na capital da Rússia, como parte da visita oficial de Rodríguez que participou do Fórum da semana da energia na Rússia 2023. Rodríguez e Novak abordaram temas da agenda bilateral e internacional. Entre os aspectos discutidos destacam os vínculos políticos e os passos a seguir para fortalecer a cooperação frutífera entre a Rússia e a Venezuela, especialmente na esfera comercial e econômica.
Mais de 355 acordos em 20 áreas estratégicas diferentes foram assinados em ambos os países, ampliando com ele o mapa de cooperação para o desenvolvimento. Da mesma forma, o Centro Internacional de Inversão Produtiva (CIIP) da Venezuela e a Fundação Roscongress da Rússia, firmaram um memorando de entendimento para “impulsar setores estratégicos” no mercado de ambas as nações. A carta de Exteriores indicava que o acordo foi firmado entre o presidente do CIIP, Félix Plasencia, e o diretor da fundação russa Roscongress, Alejandro Stuglev, no marco da Semana da Energia de Moscou. O documento especifica que “permitirá uma maior fortaleza no intercâmbio comercial entre ambas as nações e captará novas inversões para o mercado venezuelano, não apenas no setor energético, o que for maior relevância entre a Rússia e a Venezuela, e de outras áreas de negociação como o turismo, além da agricultura, mineração e pesca, entre outros.”
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