ONG INTERNACIONAL DENÚNCIA VAZAMENTO DE ÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL, MAS MARINHA AINDA NÃO ENCONTROU INDÍCIOS

Uma nova ONG internacional entra em ação auxiliando o IBAMA com informações sobre “um possível vazamento de petróleo” a 438 quilômetros da Costa do Amapá, bem na Margem Equatorial onde a Petrobrás pode desenvolver uma reserva que pode ser até maior do que a do pré-sal, já em exploração. O Instituto Internacional Arayara, com sede em Curitiba, uma ONG combatente contra a exploração de petróleo na Amazônia, que não se sabe quem patrocina, usou imagens de satélite de uma outra ONG Internacional, a  Skytruth, que  diz viver de doações para controlar e denunciar, via imagens de satélite, vazamentos de petróleo. Para lembrar, em uma audiência pública sobre a exploração desta região, uma outra conhecida ONG internacional, o GreenPeace, surgiu com imagens falsificadas do que seria uma rede de corais, que iludiram a Ministra Marina Silva, mas que foram desmentidas na hora  por um pesquisador da Universidade do Pará, que estuda aquela a região há 20 anos. Mesmo assim, elas foram base para a negativa de se explorar petróleo na |Margem Equatorial.

Pode até ser que haja óleo no mar, mas possivelmente despejado de um navio que tenha passado pela costa, porque a Petrobrás ainda não está perfurando na costa do Amapá, mas sim no litoral do Rio Grande do Norte. Curioso que surja mais este empecilho para dar força ao atraso da liberação da licença do Ibama, empacando ainda mais a exploração de petróleo na extensão total da Margem Equatorial, que está sendo pleiteada pela maior empresa brasileira, que domina há anos a exploração de petróleo em águas ultraprofundas, como a Petrobrás. Sem recursos, o Ibama acionou a Marinha do Brasil solicitando análise sobre a presença de embarcações na área onde teria ocorrido o vazamento. Segundo a Marinha, todas as informações e denúncias sobre poluição ambiental são investigadas em colaboração com outros órgãos competentes. O documento do Ibama foi elaborado na última sexta-feira (2). A Marinha ainda não emitiu nenhum comunicado informando a presença ou não de óleo na região e divulgou a seguinte nota:

“ A Marinha Brasileira esclarece que as informações serão cuidadosamente analisadas e as ações cabíveis serão adotadas. Cabe, ainda, ressaltar que a Marinha fiscaliza e ordena, regularmente, o tráfego aquaviário nas águas interiores e nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), espaço marítimo conhecido como AMAZÔNIA AZUL, a fim de garantir a segurança da navegação, a proteção da vida humana no mar e a prevenção da poluição ambiental provocada por embarcações. Todas as informações e denúncias sobre poluição ambiental sempre serão investigadas pela MB, em colaboração com outros órgãos competentes.”