MINISTRO DO DITADOR NICOLÁS MADURO PROMETE RESPOSTA ENÉRGICA SE A EXXONMOBIL EXPLORAR PETRÓLEO EM ESSEQUIBO
Tão logo a gigante norte-americana, ExxonMobil, ter anunciado no Texas que vai perfurar alguns poços exploratórios ainda este ano na Margem Equatorial na região que Essequibo, que está sendo disputada entre a Venezuela e a Guiana, o governo venezuelano reagiu e prometeu uma “ resposta proporcional, enérgica e legal,” seja o que for isso, em caso de realmente seja iniciada a perfuração de poços de extração de petróleo junto ao litoral de Essequibo: “Se a ExxonMobil tiver uma empresa de segurança privada representada pelo Comando Sul e uma pequena filial no governo da Guiana, bom para eles, mas no espaço marítimo que pertence legitimamente à Venezuela, eles receberão uma resposta proporcional, enérgica e legal“, escreveu o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, em sua conta no X.
Para lembrar, a Guiana disse que não suspenderá as concessão da Exxon Mobil para a exploração de enormes reservas marítimas de petróleo na costa do Essequibo. Já Caracas, que classifica os contratos como ilegais, se apoia no resultado do referendo realizado em dezembro do ano passado para reivindicar sua soberania sobre a região, mas chegou a cogitar acordos de cooperação com o país vizinho para explorar o território. A ideia de “desenvolvimento compartilhado”, que foi aventada pelo chanceler venezuelano, Yván Gil. O ex-presidente da Exxon Mobil Rex Tillerson foi nomeado ao Departamento de Estado dos EUA durante o governo de Donald Trump para promover uma política agressiva contra a Venezuela. Talvez sejam possíveis acordos com outras empresas, como a Shell, a BP, a Chevron, qualquer outra, menos com a Exxon porque os interesses deles e da PDVSA são antagônicos.
O governo de Joe Binden, fez o contrário. Relaxou as sanções para a venda de petróleo, descongelou as reservas venezuelanas, com a condição de em seis meses o ditador Nicolás Maduro, libertasse presos políticos e tivesse uma convivência com seu opositores. Maduro aproveitou esse espaço, mandou seus representantes para Rússia e estabeleceu um forte acordo de cooperação e fornecimento de peças para restaurar suas unidades de produção e armazenamento de petróleo e não fez nada do que o governo Binden exigiu. Pelo contrário. Tornou inelegível sua principal opositora, Maria Corina Machado
As relações entre as empresas PDVSA e Exxon Mobil são complexas, o governo da Guiana também não parece disposto a abrir mão de sua estratégia. Após a reunião com o ditador, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que o país tem todo o direito de exercer sua soberania dentro de seu espaço territorial, para aprovar e facilitar qualquer investimento, parceria, negócio, colaboração, cooperação e emitir qualquer licença ou concessão. Desde que as reservas de petróleo na costa do Essequibo foram descobertas e começaram a ser exploradas pela Exxon Mobil, o PIB da Guiana disparou. Em 2022, o país cresceu mais de 62% e, segundo projeções do FMI, deve crescer 38% neste ano, a maior cifra mundial.
Vocês são PATÉTICOS! indo atrás dessa PODRE IMPRENSA BRASILEIRA PRÓ ESTADOS UNIDOS!