NOVO PLANO INDICATIVO DA EPE ESTIMA R$ 25 BILHÕES DE INVESTIMENTOS EM OITO PROJETOS DE GASODUTOS
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai apresentar oficialmente amanhã (28), às 9h, a nova versão do Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural (PIPE). O documento tem como objetivo principal apresentar projetos de gasodutos de escoamento e unidades de processamento de gás natural (UPGNs) em nível conceitual). Nesta versão do PIPE, a EPE mapeou oito projetos indicativos de gasodutos de escoamento, que somam aproximadamente R$ 25 bilhões em investimentos.
Dos oito projetos, que totalizam cerca de 1.500 km de extensão, seis deles se encontram conectados à UPGNs (totalizando cerca de 80 milhões de metros cúbicos por dia), enquanto os dois projetos restantes foram estudados considerando processamento offshore do gás e escoamento de gás processado. Os empreendimentos podem contribuir para o aumento da oferta de gás e trazer maior flexibilidade e segurança de abastecimento desse energético.
O PIPE traz novidades em sua edição de 2023 com relação às edições anteriores, implementando e apresentando aprimoramentos no estudo: ampliação dos estudos de análise socioambiental (avaliando os trechos onshore e offshore dos projetos), aprimoramento da metodologia de estimativas de custos de UPGNs e inclusão de estimativas de geração de emprego e renda a partir dos investimentos nos projetos estudados.
O evento de lançamento será realizado na sede da EPE, no Rio de Janeiro, e contará com a participação do presidente da EPE, Thiago Prado, do Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Adamo Sampaio Mendes, da Diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (DPG) da EPE, Heloisa Borges, e do analista de pesquisa energética Henrique Rangel. O evento também será transmitido no canal da EPE no Youtube.
Interessante ABP autorizar produção de óleo com reinjeção do gás enquanto o país é importador de GNL e gas da Bolívia. Fertilizantes nitrogenados, idem. Dutos de derivados claros totalmente esquecidos
ANP. Parabens`a EPE, que seja bem sucedida. O ganho ao país, atrasado, e evidente.
É bom já começar a pensar na atual falta de profissionais na área de campo para “tocar” estes projetos.
O “apagão” de profissionais deve ser pensado aposta parada de mais de oito anos na construção e montagem de dutovias no Brasil, on e off sobre.
Projeto são muito bonitos no papel, mas se não for pensar em todas as variáveis a execução será um caos.