ENAUTA TEVE ALTA DE PRODUÇÃO EM FEVEREIRO, ENQUANTO PRIO REGISTROU QUEDA
Duas das principais petroleiras independentes do Brasil viveram situações diferentes em fevereiro. A Enauta registrou um aumento de 5% em sua produção no mês em relação a janeiro. Já a PRIO teve uma queda de 13% usando a mesma base de comparação.
Ao todo, a Enauta produziu 27 mil barris de óleo equivalente por dia durante o intervalo. Em fevereiro, o campo de Atlanta, principal ativo da companhia, registrou uma produção média diária de 21,4 mil barris de óleo equivalente por dia, em linha com o mês anterior, refletindo a estabilidade dos equipamentos e a plena capacidade do Sistema de Produção Antecipada (FPSO Petrojarl I).
A companhia também destacou importantes avanços na implantação do Sistema Definitivo do campo (FPSO Atlanta). O primeiro módulo dos equipamentos de bombeio multifásico (MPP), fabricado pela OneSubsea, foi entregue à Enauta no Rio de Janeiro em 14 de fevereiro e será instalado no segundo trimestre. Os outros dois módulos estão em fase de testes finais e comissionamento na Noruega para entrega no segundo trimestre. Em fevereiro, também foram finalizados umbilicais previstos para o sistema.
Enquanto isso, a produção da PRIO em fevereiro somou 82,8 mil barris de óleo equivalente por dia. O maior declínio ocorreu no campo de Frade, cuja produção totalizou 40,1 mil barris de óleo equivalente por dia (recuo de 22,2%). A empresa afirmou que o desempenho no campo foi afetado por uma falha no compressor de gás, o que levou ao fechamento dos poços que necessitam de gas lift para produzir. No final de fevereiro, o reparo foi concluído e os poços foram reabertos. No cluster Polvo/Tubarão Martelo, a produção manteve-se estável (16 mil barris de óleo equivalente por dia).
Outro importante ativo da PRIO, o campo de Albacora Leste, teve produção de 26,6 mil barris de óleo equivalente por dia – uma redução de 4,7% em relação a janeiro. A produção abaixo das expectativas foi causada por uma falha no gerador, resultando na redução da capacidade de geração de energia e, consequentemente, na limitação da capacidade de injeção de água no campo. A PRIO está trabalhando para resolver esse problema e espera voltar à normalidade até o final de março.
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