O RIO DE JANEIRO VAI REUNIR AS MAIORES AUTORIDADES GLOBAIS DA ENERGIA NUCLEAR EM UM EVENTO ORGANIZADO PELA ABDAN
Já está praticamente tudo pronto e não há mais vagas para o que será o maior encontro brasileiro da comunidade especializada em energia nuclear no Brasil. Na segunda (8) e na terça-feira (9), o Rio de Janeiro será o palco de mais uma edição do Nuclear Summit, um evento de inovação do setor, promovido pela Associação Brasileira para Desenvolvimento Atividades Nucleares (ABDAN). Pela primeira vez no Brasil, o encontro terá as participações simultâneas do Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica, o argentino Rafael Grossi, do Diretor Geral da Agência Internacional de Energia, o turco Fatih Birol, e da espanhola Sama Bilbao Y Leon, Diretora Geral da Agência Nuclear Mundial. Esse encontro internacional, diferentemente de uma feira convencional, visa discutir e analisar as principais tendências no campo nuclear, com um enfoque também na comunicação. Grossi, conhecido por sua experiência e liderança no setor nuclear global, realizará a abertura do evento, onde abordará as “Tendências Nucleares Mundiais”, oferecendo uma visão sobre o estado atual e futuro dessa importante área.
Para o presidente da Abdan, Celso Cunha (foto principal), idealizador do evento, “O Nuclear Summit não apenas se destaca por seu formato inovador, mas também por sua abordagem abrangente a diversos temas. Dividido em duas salas de conteúdo e inovações, o evento contará com palestras e painéis que abordarão questões cruciais como sustentabilidade, desenvolvimento da energia nuclear no Brasil, ciclo do combustível nuclear, segurança, logística, inovação e avanços na medicina nuclear.” Como um evento focado em inovação, haverá a 2ª edição do Hackapower, o Hackathon da Energia Nuclear com a participação de estudantes de todo o país, que será patrocinado pelo Ministério de Ciência Ministério de Ciência, tecnologia e inovação. Durante o encontro serão realizadas também gravações ao vivo do Nuclear Cast, podcast com formadores de opinião e autoridades do setor. O SEBRAE irá apresentar o projeto da cadeia produtiva do Nuclear, em primeira mão.
O Ministério de Minas e Energia também estará presente, consolidando o compromisso do governo brasileiro com o desenvolvimento sustentável e seguro da energia nuclear no país. Além disso, representantes de grandes empresas do setor também participarão ativamente, incluindo Amazul, Andrade & Gutierrez, Diamante, Edlow, Eletronuclear, ENBPar, Framatome, Holtec, INB, MPE Engenharia, O&C Engenharia, Tractebel, Westinhouse e Rosatom, garantindo uma perspectiva diversificada e abrangente sobre os temas em pauta.
As palestras e painéis irão fornecer uma visão ampla e atualizada das tendências nucleares mundiais, abordando desde a sustentabilidade até a segurança nuclear. No painel sobre Sustentabilidade, será discutida a importância da energia nuclear como chave para a solução climática. Temas como Transição Energética no Mundo, Descarbonização da Matriz Energética serão abordados outros temas de grande relevância para o Brasil. Haverá também um painel sobre o ciclo do combustível nuclear, com insights sobre o mercado do urânio. Além disso, serão apresentados também os aspectos globais do ciclo com discussões acerca do suprimento de combustível das usinas nucleares brasileiras.
Os pequenos reatores nucleares (SMR), que é a grande tendência mundial, também será um importante tema do evento, como lembra Celso Cunha: “SMR: uma tecnologia disruptiva do nuclear. Este será o tema do painel. Será uma visão geral dessa tecnologia inovadora e o potencial das SMRs para a energia nuclear no Brasil. O painel sobre Segurança Nuclear nos trará informações sobre as tecnologias avançadas nesse campo. Serão feitas abordagens acerca dos estudos de cenários e acidentes nucleares, mostrando a importância de analisar todos os possíveis desafios e a relevância da comunicação nessa área para garantir a segurança de todos os envolvidos. O Nuclear Summit emerge como um fórum indispensável para impulsionar a discussão e colaboração no setor nuclear, promovendo avanços e inovações que moldarão o futuro da energia atômica no Brasil e no mundo”
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