COM MENOS DE UM ANO, A FORESEA APRESENTA AO MERCADO O SEU PRIMEIRO RELATÓRIO ANUAL COM UM RAIO X DA COMPANHIA
Criada em junho de 2023, a partir de um processo de reestruturação financeira, a Foresea, uma das empresas líderes em perfuração offshore no Brasil, publicou o seu primeiro Relatório Anual, mostrando o desempenho da companhia em diferentes aspectos. A empresa tem 100% de sua frota contratada e 18% de participação no mercado das sondas em operação no Brasil. Além de cinco sondas próprias, a Foresea opera um ativo de terceiros. A carteira de contratos da empresa soma US$ 1,8 bilhão (backlog) e o índice de eficiência é de 98,2%, segundo informa. Em 2023, fez investimentos na manutenção e modernização das sondas ODN I e Norbe IV. Os períodos de paralisação das embarcações interferiram na receita e, ainda assim, foi registrado lucro líquido de US$ 65,8 milhões. Mais que os dados financeiros, divulgados em balanço recente, este relatório traz informações sobre os investimentos da empresa na gestão de pessoas, na eficiência operacional e na sustentabilidade.
Em 2023, os treinamentos somaram 152 mil horas e um novo programa de segurança contribuiu para que fosse mantida a taxa de frequência de incidentes registráveis em 1,35, resultado inferior à referência para o setor de perfuração offshore (1,85). No que diz respeito à inovação, foram implantados dois projetos, que trazem maior segurança e produtividade: a automação de processos de operação (na sonda Norbe IX) e a tecnologia BOP Ancorado, que permite a perfuração em lâmina d’água rasa, com maior eficiência e menor impacto ambiental. Na gestão ambiental, a Foresea alcançou um feito inédito no setor: 100% de reaproveitamento de resíduos. A maior parte da água consumida nas sondas é captada do mar e passa por dessalinização a bordo. O programa Check List Fácil, adotado em todas as sondas, substitui o papel pelo registro digital em auditorias e inspeções.
Para Rogério Ibrahim, CEO da Foresea, o Relatório Anual mostra o acerto da Foresea em sua estratégia de gestão. O documento segue as normas do Global Reporting Initiative (GRI), dos Padrões de Divulgação de Sustentabilidade do IFRS, emitidos pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), e do European Sustainability Reporting Standards (ESRS), adotado pela Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) aprovada em 2023 pela Comissão Europeia e pelo Parlamento Europeu.
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