VULKAN TEM NOVO CENTRO DE SERVIÇOS EM SÃO PAULO | Petronotícias




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VULKAN TEM NOVO CENTRO DE SERVIÇOS EM SÃO PAULO

A Vulkan do Brasil inaugurou recentemente um novo centro de serviços no município de Itatiba, em São Paulo, onde já funcionavam a sede e a principal fábrica da empresa. A unidade será responsável pela manutenção e reforma de freios e sistemas de acoplamento para atender à crescente demanda do mercado siderúrgico e de mineração. A gerente de marketing da companhia, Elisângela Melo dos Santos, contou ao repórter Daniel Fraiha que, além da nova instalação, também fecharam um contrato para fornecer equipamentos à marinha brasileira.

A Vulkan tem novidades para a área de etanol?

Temos. Apresentamos há poucos dias na Fenasucro novos redutores de velocidade e acoplamentos elásticos com limitadores de torque para as máquinas do setor. O acoplamento é um produto diferente dos que já existem no mercado, que normalmente vem com pino de cisalhamento e sistemas hidráulicos. O nosso lançamento vem com pino de segurança, que é acionado quando algum risco ou algum problema se apresenta, e faz com que trave o motor sem deixar quebrar o equipamento. Também reforçamos a área de serviços, em que fizemos uma parceria com a empresa Fresadora Sant’Ana, que ficará encarregada de fazer as instalações e os reparos nos redutores de velocidade, que nós não fabricamos no Brasil, mas importamos.

Há planos de fazer uma nova fábrica?

Temos o terreno para a construção de uma nova fábrica, mas estamos esperando algumas definições do mercado e da matriz para seguir em frente. Mas estamos com um novo centro de serviços em Itatiba, específico para a área de reformas de freios e de sistemas de acionamento. Montamos o centro para atender ao aumento da demanda que tem surgido com o aquecimento do mercado, principalmente da mineração e da siderurgia.

O setor eólico também tem movimentado novos negócios?

Também. Desde 2002 que já desenvolvemos freios para o mercado eólico. Acompanhamos o início e começamos a investir pensando nisso, mas o próprio mercado não estava tão aquecido quanto agora. Esse ano conseguimos aprovação da linha de financiamento junto ao BNDES para os freios para parques eólicos, então os fabricantes que quiserem nossos equipamentos podem pedir o financiamento para o banco, que ele nos repassa os valores e nós fazemos o fornecimento. Além do BNDES, conseguimos a certificação GL, que é reconhecida mundialmente, para as duas linhas da empresa na área eólica, os freios de giro e os freios rotor.

A nova fábrica que está em estudo seria para atender o mercado eólico?

Seria para atender à futura demanda do mercado eólico, mas a outras demandas também. Fechamos contrato para fornecimento do sistema MDSWind, que faz o monitoramento das condições de turbinas eólicas. Através da instalação de sensores, o sistema analisa a vibração das hélices dos aerogeradores e consegue identificar um possível desalinhamento. As informações são transmitidas por sinal de telefone ou internet para a central, e tomamos as decisões que forem necessárias para evitar problemas. Foi desenvolvido pela matriz na Alemanha, e esse ano começamos a comercializar aqui, porque até então o mercado brasileiro não estava tão maduro quanto lá fora, onde já temos mais de 100 sistemas instalados. Nosso primeiro contrato, com a Suzlon, é para a instalação de oito equipamentos.

Há novidades para a área de óleo e gás também?

Estamos com uma parceria para ser fechada na área de distribuição de óleo e gás esses dias, mas ainda não pode ser divulgada. Nós estamos atuando com mais presença nessa área, contratamos novas pessoas em Macaé, no Rio de Janeiro, para atender por lá, e estamos trabalhando na certificação do conteúdo local para nossos produtos. O acoplamento flexível de lâminas é um produto que já temos há tempos, atende às normas API, mas só agora estamos homologando para esse setor e para o naval também.

Tem tido muitos pedidos da indústria naval?

Temos muitos pedidos de equipamentos novos. Os acoplamentos elásticos da linha Rato são os nossos equipamentos mais tradicionais, e somos líderes de mercado com ele para a indústria naval. Agora fechamos inclusive um contrato com a Marinha do Brasil, que inclui uma extensa reforma do sistema de acionamento de uma embarcação de apoio à expedição da Antártida. A reforma incluirá soluções para controle de deslizamento, monitor de temperatura, controle pneumático e reforma do acoplamento ESLU. Um outro contrato importante é com a empresa Inace para a qual forneceremos eixos fabricados em fibra de carbono para seus barcos de apoio, o que será uma solução com o diferencial de ser mais leve que os eixos tradicionais, que não necessita de mancais e absorve o torque necessário para a aplicação.

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