PETRÓLEO TEM O SEU MERCADO NERVOSO MAS AINDA CONTROLADO E ISRAEL REVELA AJUDA DE 5 PAÍSES QUE ATUARAM EM SUA DEFESA | Petronotícias




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PETRÓLEO TEM O SEU MERCADO NERVOSO MAS AINDA CONTROLADO E ISRAEL REVELA AJUDA DE 5 PAÍSES QUE ATUARAM EM SUA DEFESA

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O mercado do petróleo amanheceu nervoso, mas controlado e debaixo de remédios de tarja preta. O barril (12 horas) estava sendo cotado a US$ 90,45, mas a expectativa de uma resposta israelense contra o Irã ainda deixa no ar uma ansiedade latente. O dólar, não. Ele acordou com senso de mau humor e está sendo cotado a R$ 5,18 (comercial) e R$ 5,21 (turismo). O presidente dos Estad0s Unidos, Joe Biden, convocou o Grupo dos 7 para uma reunião de emergência para avaliar a situação Israel-Irã. Ele repetiu que não irá intervir, mas que a “defesa de Israel também é uma responsabilidade dos Estados Unidos.” A situação lembra uma famosa frase de Tom Jobim para explicar o Brasil para o estrangeiro, que cabe muito bem para se entender esta situação que estamos vivendo. Numa adaptação, poderíamos dizer que o “Oriente Médio não é para amador”.

Aos poucos vai se conhecendo mais detalhes sobre a resposta de Israel contra uma enorme salva de mísseis e drones iranianos. Tudo foi totalmente coordenado com o Pentágono, que tinha um oficial de ligação operacional dos Estados Unidos na sala de controle do sistema balístico de defesa aérea Arrow (foto principal), uma revelação de alto funcionário israelense ao jornal Jerusalém Post. Outra revelação interessante é de que a Arábia Saudita reconheceu que ajudou a recém-formada coligação militar regional – Israel, Estados Unidos, Jordânia, Reino Unido, Arábia Saudita e França – a repelir  o ataque iraniano.  A família real saudita publicou essa informação na sua página na internet. Muitos dos drones e mísseis tiveram de viajar pelo espaço aéreo jordaniano e saudita para chegar a Israel e foram destruídos antes de atingirem os seus alvos.

Os Estados Unidos lideraram a coligação de países que ajudaram Israel a interceptar a maior parte da barragem do fim de semana e potencialmente evitar a escaladafoguete entre os inimigos regionais. Pelo menos a metade das centenas de aviões sem piloto, mísseis de cruzeiro e mísseis superfície-superfície que, segundo Israel, transportavam um total de 60 toneladas de explosivos, foram abatidos por aviões de guerra e escudos aéreos israelenses e jordanianos. Autoridades israelenses disseram que grande parte do trabalho foi feito pelos sistemas de defesa de alta altitude Arrow 2 e Arrow 3, desenvolvidos em conjunto com o Pentágono e a Boeing. Os mísseis interceptadores da Arrow custam entre US$ 2 milhões e US$ 3,5 milhões cada um.

mpsheMoshe Patel (foto à esquerda), diretor de defesa antimísseis do Ministério da Defesa de Israel, disse que o Arrow e os interceptores de baixa altitude foram sincronizados com sistemas homólogos dos Estados Unidos na região. “Os sistemas compartilham informações, para uma imagem conjunta do céu, e o céu certamente estava ocupado. Depois disso, há também coordenação na doutrina de batalha. Um oficial americano fica sentado na sala de controle do sistema de armas Arrow e essencialmente conduz a coordenação com os sistemas dos Estados Unidos, ombro a ombro. Acredito que o laser será nos próximos anos uma das nossas principais soluções para lidar com uma variedade de ameaças – foguetes, mísseis, drones, UAVs e muito mais”.

O chefe do Comando da Frente Interna das FDI, tenente-general Rafi Milo (foto à direita), disse que pode haver mudanças nas diretrizes degenertal segurança nos próximos dias, de acordo com a avaliação da situação. Ele acrescentou que as diretivas foram alteradas para “aliviar a política de defesa e, ao mesmo tempo, manter a segurança”. Israel adiou a operação Rafah, cujos preparativos deveriam começar esta semana, após o ataque do Irã a Israel, de acordo com fontes militares israelenses. A Marinha israelense também abateu um drone que entrou no espaço aéreo israelense, mas vindo do Mar Vermelho usando o sistema “Naval Dome” da Corveta Sa’ar O alvo foi inicialmente detectado pela Força Aérea de Israel e unidades navais. A Ambrey disse que também observou níveis sem precedentes de interferência nos Sistemas de Identificação Automática (AIS) ao largo de Eilat e da vizinha Aqaba, na Jordânia. Eilat tem sido alvo frequente de lançamentos de Houthis apoiados pelo Irã no Iêmen como uma demonstração de apoio ao Hamas, o grupo terrorista palestiniano que governa Gaza e também é apoiado pelo Irã.

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