A EBSE E A AÇOTUBO PARTICIPAM NA ALEMANHA DA MAIOR FEIRA DO SETOR DE AÇO DO MUNDO

As questões mais urgentes relacionadas à indústria do aço estão sendo discutidas no Wire and Tube Dusseldorf, na Alemanha, a maior feira do setor em todo mundo. Com a transição energética, os custos associados para a indústria e os clientes finais, as tendências do mercado e as soluções para uma transformação verde da indústria siderúrgica estão compondo os debates de uma programação variada reunindo líderes das maiores empresas do mundo ligadas a produção e ao consumo de aço. Para se ter uma ideia, são 2.600 expositores em cerca de 120 mil metros quadrados metros quadrados de espaço para exposições. Há visitantes e profissionais de todo mundo. Mas os chineses dominam. De longe, eles têm a maioria. Mas há brasileiros presentes também, como Henrique Cordeiro, Diretor Comercial da EBSE, a maior caldeiraria pesada privada do país, com sede no Rio, e Bruno Bassi, CEO da Açotubo, a maior distribuidora de Aço da América do Sul, com sede em São Paulo.

A questão climática transformou-se quase numa obsessão, principalmente na Alemanha, que ontem lembrou o primeiro aniversário da decisão de fechar as suas usinas nucleares e pagar o preço por isso, com o aumento do custo da energia e também o aumento da importação de energia de outros países, principalmente da França, que move o país com 75% da energia vinda das suas centrais nucleares. Aqui o debate também é o “tempo está se esgotando” e a transição climática tornou-se imperativo repensar. As empresas das indústrias de fios, cabos, tubos e tubos também já devem contar com a utilização de tecnologias sustentáveis na sua produção e nos seus produtos. Os expositores da Wire & Tube estão mostrando como exatamente conseguem conciliar economia e ecologia nas trilhas da ecoMetals.

A feira comercial de Düsseldorf, como iniciativa, está reunindo visitantes profissionais aos expositores durante o período de exposição, concentrando-se assim em aspectos como a conservação de recursos, a poupança de energia, as inovações que melhoram a eficiência e a utilização de energias renováveis. Esforços que visam a proteção do clima. Inovações e empreendimentos que também melhoram a competitividade das empresas.

Para Henrique Cordeiro, Diretor Comercial da EBSE, “Estamos sempre buscando aprimorar os processos em nossas fábricas de tubos diversos e equipamentos caldeirados, não poderíamos deixar de marcar presença na principal feira do segmento. Além de proporcionar uma oportunidade para estarmos com nossos parceiros de tecnologia, o evento oferece um ambiente propício para explorarmos as últimas inovações do setor. Estamos ansiosos para compartilhar conhecimentos, estabelecer novas parcerias e impulsionar ainda mais o sucesso de nossa empresa.”

– Houve muita preocupação com a questão climática. Como o senhor vê?

É fundamental que a EBSE participe de um encontro internacional do setor de aço como este. Afinal, é o maior e mais representativo do mundo. As feiras sempre nos fazem ter contatos com as novas tecnologias, coisas que podemos aprender, coisas que podemos levar para o Brasil e modernizar a nossa empresa cada vez mais, sempre preocupados com  a sustentabilidade e o meio ambiente, como a feira deste ano está demonstrando. E isso é muito positivo. 

– O senhor já viu alguma tecnologia nova que a EBSE possa usar?

– Com certeza há algumas novas tecnologias que podemos levar sim. Nem sempre os negócios se realizam diretamente nas feiras, mas depois delas. Já acertei a ida de quatro empresas internacionais que vão nos visitar para avaliarmos se há possibilidade de algum negócio, como já fizemos no passado, com uma empresa holandesa e outra americana. Mas, desculpe, não posso adiantar ainda. Há ainda um caminho a percorrer. Pode ser curto ou longo, depende das nossas negociações. Mas a feira está muito densa com um número recorde de empresas.