PESQUISADORES DO SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL APRESENTAM ESTUDOS IDENTIFICANDO AS REGIÕES FAVORÁVEIS AOS MINERAIS VALIOSOS
A modelagem do potencial mineral brasileiro, também conhecido como mapeamento de prospectividade mineral, consiste na elaboração de mapas que identificam regiões mais favoráveis à ocorrência de determinados bens minerais. Com base nessas informações, a pesquisadora em geociências da Divisão de Geologia Econômica do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Lila Queiroz (foto abaixo, à direita), apresentou dados sobre a Bauxita e o potencial desse mineral no nordeste de São Paulo. A apresentação foi durante o evento Simexmin. O trabalho foi realizado através da integração de diversas camadas de informações, que podem incluir dados de geoquímica, geofísica, geologia, sensoriamento remoto e estrutural. O Repositório Institucional de Geociências do Serviço Geológico Brasileiro (RIGeo/SGB), disponibiliza para o público um grande volume de dados que são utilizados nesse tipo de estudo.
Segundo a pesquisadora, as informações são reunidas em um único mapa, que então destaca as áreas mais promissoras para prosseguir com campanhas de exploração mineral: “A partir dos modelos de favorabilidade mineral ajudamos a diminuir a extensão da área de busca por um bem mineral específico“, explica. O SGB tem conduzido esse tipo de modelagem para diversos minerais, incluindo minerais críticos ou estratégicos, em várias regiões do país, como as Províncias Borborema, Carajás e Tapajós, trabalhando em múltiplas escalas e para uma variedade de recursos. Nos últimos dez anos, os produtos de favorabilidade mineral têm sido um dos serviços oferecidos pelo SGB, uma vez que eles desempenham um papel vital no suporte à tomada de decisões no setor de pesquisa mineral.
Além disso, os pesquisadores do SGB com expertise no tema têm oferecido cursos de capacitação tanto para os colaboradores internos quanto para o público externo, incluindo universidades, congressos e workshops. Esse esforço educativo visa também disseminar o conhecimento sobre metodologias de modelagem prospectiva em âmbito nacional. No evento, ainda houve diversas apresentações de trabalhos sobre a avaliação do potencial mineral, incluindo “Potencial Mineral do Cinturão Cupro Aurífero de Carajás”, pela pesquisadora Junny Oliveira; “Potencial para Depósitos VHMS e outras Ocorrências na Porção Leste do Estado de Rondônia”, pelo pesquisador Carlos Provenzano; “Avanços do Conhecimento sobre a Potencialidade de Titânio Laterítico na Bacia do Paraná”, pelos pesquisadores Roberto Loreti e Guilherme Guerra; “Avaliação do Potencial Mineral de Potássio na Bacia SE-AL”, pelo pesquisador Higo Nunes, entre outros temas.
No Brasil é assim primeiro a tragédia depoisnas soluções
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