MINISTRA ESTHER DKWECK VAI RECECEBER AMANHÃ A FRENTE PARLAMENTAR DAS ATIVIDADES E DAS INDÚSTRIAS NUCLEARES

Com o aquecimento global e a pressão pela descarbonização da economia, a energia nuclear se tornou  a solução para modificar o cenário. A sinalização do governo de que dará celeridade ao Programa Nuclear Brasileiro deu uma nova esperança ao setor que está confiante na ampliação nuclear no país. Para contribuir com o processo, integrantes da Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividades Nuclear e das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) irão se reunir, na tarde desta terça (28), com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para acordar a inclusão das INB no programa de reestruturação de estatais para a melhoria da governança.

A Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividades Nuclear está com uma proposta de impulsionar o setor com uma estratégia de securitização que ajudaria a financiar o desenvolvimento do reator, do submarino, terminar Angra 3, além de construir pequenos reatores modulares. O Brasil está na porta de entrada disso. É uma tecnologia disruptiva que vai trazer um volume de energia em pequeno espaço, pode nos ajudar a produzir o aço verde, se colocado dentro de uma siderúrgica um SMR (pequeno reator modular na sigla em inglês).

Para que o Brasil tenha destaque na cadeia produtiva internacional é necessário garantir sua autonomia em escala industrial e desmistificar os usos da energia nuclear. A energia nuclear é fonte de energia limpa, segura e disponível em todas as estações do ano. Também é preciso alterar algumas regulações da mineração do urânio para ampliar as possibilidades.