AZEVEDO & TRAVASSOS ASSINOU A COMPRA DE CAMPOS TERRETRES DA PHOENIX ÓLEO E GÁS POR R$ 137,3 MILHÕES
Negócio fechado. O grupo Azevedo & Travassos (A&T) anunciou que assinou o contrato de compra e venda da totalidade das quotas da Phoenix Óleo e Gás, por R$ 137,3 milhões. Com a transação, a A&T passa a ser detentora do Polo Periquito, que inclui os campos Periquito; Periquito Norte; Periquito Nordeste; Concriz; e Rio do Carmo. O negócio contempla ainda dois blocos exploratórios, POT-T-565 e POT-T-610, na Bacia Potiguar. A aquisição integral das quotas da Phoenix não depende de autorizações regulatórias prévias, tendo eficácia imediata.
A A&T explicou que deixou de lado a operação de cessão dos direitos de concessão dos campos inicialmente contratada, conforme a empresa havia anunciado em abril deste ano. O grupo empresarial declarou que optou pela aquisição da totalidade das quotas da Phoenix em razão do prazo necessário para apreciação da operação de cessão pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), bem como por conta da manutenção do capital humano especializado na operação dos ativos.
Como próximos passos, a A&T pretende submeter à ANP as Revisões dos Planos de Desenvolvimentos dos ativos da Phoenix, contemplando novos investimentos na perfuração de novos poços de desenvolvimento da produção, além da perfuração de oportunidades exploratórias dentro das áreas das concessões. Adicionalmente, a Azevedo & Travassos investirá na certificação das reservas e no reprocessamento de toda a base de dados sísmicos dos ativos, visando a mitigação de riscos das próximas perfurações.
“A estratégia inicial também contempla uma vasta campanha de recuperação da produção dos poços existentes (Workover) durante o ano de 2024, visando o aumento imediato de produção nos poços já perfurados, que demandariam um valor de CAPEX reduzido, além de representarem um risco operacional baixo. Por fim, a campanha de perfuração de novos poços está prevista para 2025, quando as interpretações geológica e geofísica dos dados sísmicos reprocessados estiverem concluídas”, disse o diretor financeiro da companhia, Bernardo Araújo, em comunicado ao mercado.
Considerando os fatores de recuperação das regiões onde os campos estão localizados, a A&T estima um volume recuperável de óleo de, aproximadamente, 2,73 milhões de barris de óleo, somados a recursos contingentes de 1,05 milhões barris e recursos prospectivos de 4,96 milhões de barris. Com relação ao Gás, a empresa acredita existir um volume recuperável de gás associado de 196,3 milhões de m³, somados a 51,6 milhões de m³ em recursos contingentes e 35,0 milhões de m³ em recursos prospectivos.
“É importante ressaltar que esses ativos não foram devidamente desenvolvidos e não receberam historicamente os recursos necessários para o correto desenvolvimento da produção. Desta forma, o reprocessamento sísmico das áreas de produção, acrescidos a uma revisão dos planos de desenvolvimento e novas campanhas de perfuração, podem resultar em um aumento significativo da reserva dos ativos, embora não seja possível assegurar tal resultado”, acrescentou Araújo.
Deixe seu comentário