AMAZONENSES TEMEM REVIVER A SECA DO ANO PASSADO NOS MAIORES RIOS DA REGIÃO: AMAZONAS, NEGRO E SOLIMÕES | Petronotícias




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AMAZONENSES TEMEM REVIVER A SECA DO ANO PASSADO NOS MAIORES RIOS DA REGIÃO: AMAZONAS, NEGRO E SOLIMÕES

TRIOAumentaram as preocupações de seca da Amazônia, que vive o verão fortíssimo no Hemisfério Norte. Após a maior seca dos últimos 100 anos ser registrada em 2023, técnicos do governo apontam que os níveis atuais dos rios Amazonas, Acre, Negro e Solimões podem levar a região a um novo recorde de vazante neste ano. Segundo o ambientalista Carlos Durigan, a intensificação dos regimes hidrológicos dos rios na Amazônia, parece ser a causa dos problemas. “Somente neste período curto inicial da década de 2020, já tivemos a maior cheia em 2021 e a maior seca em 2023. A seca de 2023 teve seu agravante relacionado também a um período sob efeito El Niño, fenômeno relacionado a secas mais intensas sobre a região”. Como  já foram vividos também há muitos anos, acabam com a bobagem do jargão repetido de ser efeitos climáticos, como dizem os ambientalistas “terroristas do clima.” 

O profissional destacou, ainda, a importância da gestão pública se manter atualizada pelos dados de monitoramentos realizados pelas instituições competentes ao clima e ao meio ambiente. “Considerando o cenário de aquecimento global que só se agrava, o cenário é ainda de preocupação, pois diante deste quadro é2023 possível ainda que entremos em um período de verão amazônico de baixa incidência de chuvas, o que levaria a um quadro similar ao do ano passado, apesar de ser ainda difícil estimar a intensidade da estiagem”, apontou.

Estável há sete dias, o rio Amazonas registrou no último domingo (15) o seu primeiro movimento de descida do ano, que preocupou os ambientalistas. No mesmo dia, o nível do rio Acre na capital Rio Branco (AC), chegou a apenas 1 metro e 95 centímetros, de acordo com monitoramento do Serviço Geológico do Brasil. Já os rios Negro e Solimões também apresentaram sinais de descida. Conforme registro de medição do Porto de Manaus, o rio Negro se estabilizou nesta segunda-feira (17), a três metros do nível considerado normal. E o rio Solimões perdeu quase dois metros e meio de água desde o início do mês de junho.

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