FÓRUM EM MIAMI DISCUTE O PAPEL DA ENERGIA NUCLEAR NO CONTEXTO DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
A indústria nuclear enfrenta uma grande oportunidade, impulsionada pela necessidade de acelerar a implantação da inovação na busca coletiva por metas globais de energia limpa. É com esse enfoque que está sendo realizado em Miami o Fórum Global para Inovação Nuclear (GFNI, na sigla em inglês), reunindo agentes do setor de diferentes partes do mundo, inclusive do Brasil, para discutir tendências, inovação e oportunidades. O evento de quatro dias começou formalmente na última segunda-feira (24) e seguirá até amanhã (27). A especialista brasileira Karla Kwiatkowski, coordenadora de desenvolvimento da cadeia produtiva pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) participou de uma das mesas de debate.
“Minha palestra foi uma estória sobre como a metodologia do EPRI (Electric Power Research Institute) pode nos ajudar a construir uma narrativa que conduz ao sucesso de um projeto inovador no setor nuclear”, contou Karla, aniversariante desta quarta-feira e uma das dez convidadas para o encontro. “O GFNI começou a ser realizado em 2019 e, desde então, acontece a cada dois anos. A missão principal do fórum é focar na energia nuclear e fornecer aos participantes um conjunto diversificado de ferramentas e coragem para ajudar a enfrentar as barreiras à inovação em suas organizações. Para alcançar essa missão, o evento está repleto de pensamento inovador, resolução de problemas e oficinas colaborativas”, acrescentou.
Influenciadores globais, tomadores de decisão e realizadores em todos os níveis organizacionais, incluindo vários fora da indústria nuclear, participam desta edição para inspirar ação e compartilhar ideias, especialmente em torno dos 4 Grandes Desafios identificados no GFNI 2022: Operando uma Máquina Enxuta; Além da Eletricidade; Sem Talento, Sem Setor; e Seguro Não Precisa Ser Lento.
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