A LIGHT ESTÁ COMEMORANDO OS CEM ANOS DA HISTÓRICA USINA HIDRELÉTRICA DE POMBO NO RIO DE JANEIRO
Com papel importante no desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro, a Light comemora mais um importante marco na história com os 100 anos da Usina Hidrelétrica de Ilha dos Pombos. Inaugurada em 1924, no leito do Rio Paraíba do Sul, entre os municípios de Carmo (RJ) e Além Paraíba (MG), e desempenhou um papel fundamental na eletrificação do estado do Rio de Janeiro e da Zona da Mata Mineira, contribuindo para o desenvolvimento industrial e urbano da capital fluminense. Desde a inauguração, a usina tem sido um pilar de fornecimento de energia limpa e sustentável no setor elétrico brasileiro, impulsionando o progresso e a inovação ao longo de décadas. Seu projeto foi considerado bastante avançado para a época, sendo pioneiro na América do Sul, como explica Alexandre Nogueira, CEO da companhia: “Além disso, também transformou por completo o modo de vida da população pescadora local, com geração de empregos e profissionalização dos funcionários. Um legado que hoje se perpetua e passa por gerações de famílias.“
A usina está em operação contínua e conta com um sistema de transporte e distribuição de água, com cerca de 3km de comprimento. Sua operação é à fio d’água, utilizando a própria força da correnteza dos rios para gerar energia, sem a necessidade de reservatórios e alterações na qualidade da água. O vertedouro do Canal Norte foi totalmente reformado com equipamentos modernos, entre os anos de 2020 e 2022, e ganhou confiabilidade operacional nas operações das comportas. Atualmente ele possibilita a passagem de cheias de até 8.800 m³/s, permitindo que opere em condições plenas de segurança.
O nome da usina faz alusão à ilha que existira no local e homenageia os irmãos Pombo, antigos proprietários daquelas terras. No início, a operação contou com um grupo gerador de 27 MW. Em dezembro de 1925, entrou em operação o segundo grupo gerador, também de 27 MW. A capacidade da hidrelétrica foi mais uma vez ampliada em 1929, com a inauguração do terceiro grupo, que dispunha de 30 MW de potência. Essa ampliação da potência instalada continuou entre os anos de 1937 e 1949, contando ao final, em seu conjunto com 169 MW instalados, e com isso a usina praticamente duplicou o potencial das unidades geradoras da Light no Estado do Rio de Janeiro. Ao longo de 100 anos, passou por diversas modernizações para manter sua relevância e atender à crescente demanda por energia elétrica e, atualmente, conta com uma capacidade instalada de 187 MW.
A usina trabalha continuamente para reduzir a geração de resíduos na fonte, adotando tecnologias e processos que minimizam o desperdício, aumentam a eficiência e preservam o meio ambiente. Um dos projetos é o reflorestamento das áreas do entorno, que conta com a operação de um viveiro com capacidade de produzir 30 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. Outra iniciativa é a escada de peixes que garante a livre movimentação da vida aquática por meio da barragem. Na central de resíduos, existente desde os primeiros anos de operação da usina, materiais descartados, como metais, plásticos e papel, são cuidadosamente segregados e destinados à reutilização ou reciclagem, promovendo a economia circular. Resíduos que apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente são tratados de maneira segura e responsável, garantindo que não haja contaminação dos solos e corpos d’água.
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