CAMORIM FECHA PARCERIA COM GRANENERGIA E CONQUISTA CONTRATO PARA OPERAR EMBARCAÇÃO DE ACOMODAÇÃO PARA A PETROBRÁS
A empresa de serviços marítimos Camorim está com novas estratégias para angariar mais negócios no setor de óleo e gás. Nesse sentido, a companhia iniciou recentemente, em consórcio com a GranEnergia, um novo contrato com a Petrobrás para operar a embarcação Sayan Polaris. O navio atuará como uma unidade de acomodação e de transferência de pessoal para plataformas da petroleira, começando pela P-54, no campo de Roncador. O contrato, no valor aproximado de US$ 60 milhões, terá duração de dois anos. “A importância desse contrato está diretamente ligada ao fato de estarmos trazendo embarcações de fora do Brasil para operar no mercado offshore do país, algo novo em nossa estratégia”, conta o diretor comercial da Camorim, Eduardo Adami, nosso entrevistado desta segunda-feira (29). O executivo revela ainda que a empresa também está em fase de mobilização de mais dois novos contratos com a Petrobrás que serão iniciados ainda neste ano. “As expectativas para o setor são positivas, pois está há uma alta demanda por embarcações. Nós ainda temos capacidade para trazer mais embarcações do exterior e estamos atentos às novas licitações que estão surgindo no mercado”, concluiu.
Para começar, poderia fazer um comentário sobre a importância desse novo contrato com a Petrobrás? Qual será o escopo de atuação da empresa nesse contrato?
A importância desse contrato está diretamente ligada ao fato de estarmos trazendo embarcações de fora do Brasil para operar no mercado offshore do país, algo novo em nossa estratégia. O Sayan Polaris é o primeiro barco dentro dessa nova abordagem que estamos implementando.
Qual é o escopo do contrato?
O contrato, no valor aproximado de US$ 60 milhões, terá duração de dois anos. A embarcação Sayan Polaris atuará como uma unidade de acomodação e de transferência de pessoal para as unidades da Petrobras. Este escopo foi batizado de walk-to-work (W2W), pois a embarcação está equipada com uma passarela (gangway) dotada de sistema de compensação ativa (AHC), capaz de conectar-se a unidades flutuantes em condições estabelecidas em contrato.
Poderia relatar aos nossos leitores os desafios inerentes à operação de um hotel flutuante em ambiente offshore?
O principal desafio, na minha visão, é ter uma estrutura similar a um hotel a bordo, acomodando 75 pessoas. Isso é uma novidade e um desafio. Além disso, a conexão com a gangway é crucial e deve ser feita com total segurança.
O contrato já foi iniciado? Qual será o cronograma de execução daqui em diante?
Sim, o contrato já está em execução. Nos primeiros meses, a embarcação atenderá a plataforma P-54, localizada no campo de Roncador, na Bacia de Campos.
Poderia compartilhar conosco mais detalhes sobre os novos contratos que a empresa tem em carteira?
A Camorim está em fase de mobilização de mais dois novos contratos com a Petrobrás. O primeiro deles envolve uma embarcação OSRV, utilizada no combate ao derramamento de óleo. O segundo contrato engloba uma embarcação do tipo PSV, um navio de carga geral que transportará materiais para a Petrobrás. Ambos os barcos vêm do exterior. Esses dois contratos já estão assinados, com início previsto ainda para este ano.
Por fim, quais são suas perspectivas para o setor de óleo e gás e as expectativas de crescimento da Camorim?
As expectativas para o setor são positivas, pois há uma alta demanda por embarcações. Nós ainda temos capacidade para trazer mais embarcações do exterior e estamos atentos às novas licitações que estão surgindo no mercado.
Deixe seu comentário