MUNDO DO PETRÓLEO AGUARDA O DESFECHO DA ELEIÇÃO DE MADURO E SE HAVERÁ CONSEQUÊNCIAS NOS PREÇOS DO BARRIL | Petronotícias




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MUNDO DO PETRÓLEO AGUARDA O DESFECHO DA ELEIÇÃO DE MADURO E SE HAVERÁ CONSEQUÊNCIAS NOS PREÇOS DO BARRIL

madu-300x168Qual será a consequência para a indústria do petróleo no mundo em função de uma vitória anunciada e contestada do ditador venezuelano Nicolás Maduro? Essa é a grande questão que o mundo aguarda com expectativa. Haverá ou não consequências? Nesta manhã o preço subiu um pouco e estava cotado a US$ 79,16. O Brent estava também em alta, a US$ 80,42. Vamos como fechará no final do dia, com muitos desdobramentos. O resultado anunciado pelo Conselho Eleitoral da Venezuela mostra o que seria uma vitória apertada do ditador, que domina o conselho. Mas as ruas e as multidões formadas querendo a saída do ditador, que até ameaçou um banho de sangue se fosse derrotado, revelam o que seria uma vitória fake, altamente questionável. O ditador Nicolás Maduro quer se eternizar e seguir para o seu para seu terceiro mandato consecutivo. O resultado dividiu a comunidade internacional, que fala em falta de transparência na votação, mas as ditaduras aliadas, parabenizaram o chavista pelo pleito “histórico”. Oficialmente do Brasil não saiu nem um pio, embora Lula seja um defensor do ditador. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, mostrou-se “seriamente preocupado” com a validade dos resultados anunciados pela comissão eleitoral da Venezuela, que declararam Nicolás Maduro vencedor das eleições deste domingo. “Temos sérias preocupações de que os resultados anunciados não reflitam a vontade dos votos ou do povo venezuelano.” Blinken  está em Tóquio, ao lado dos seus autoridades internacionais  da aliança Quad, que, além dos EUA, inclui Japão, Austrália e Índia.

urruO anúncio do CNE foi feito no primeiro boletim oficial sobre as eleições, segundo o qual a apuração dos votos era de 80% do total. Até então, Maduro tinha 51,20%, contra 44,2% do candidato da principal coalizão de oposição, Edmundo González Urrutia, de acordo com os dados oficiais divulgados. O presidente do órgão eleitoral, Elvis Amoroso, principal operador da ditadura chavista, divulgou os primeiros números mais de seis horas após o fechamento dos centros de votação. Antes de anunciar o resultado, Amoroso alegou que o sistema de transmissão de dados sofreu um ataque hacker, que será investigado, mas não deu mais detalhes do episódio.

mileiO presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou que seu país “não reconhecerá outra fraude” na Venezuela e alegou que os cidadãos do país sul-americano “escolheram pôr fim à ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição, e o mundo está esperando que o atual governo reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, disse Milei na rede social X. O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, também considerou os resultados questionáveis por meio de uma publicação no X. Ele disse: “assim não! Foi um segredo aberto. Eles iriam “vencer” independente dos resultados reais. O processo até o dia das eleições e a contagem foram claramente falhos. Não se pode reconhecer um triunfo se não confiarmos na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-lo”.

Até o regime esquerdista chileno  do  presidente esquerdista Gabriel Boric, disse que não reconhecerá resultados que não possam ser comprovados. “O regime de Maduro deve compreender que os resultados que publica são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo prestem contas pela veracidade dos resultados. No Chile não reconheceremos nenhumcartaz resultado que não seja verificável.” A presidência da Costa Rica, representada por Rodrigo Robles, divulgou um comunicado oficial declarando seu repúdio às eleições classificadas como fraudulentas por seu país. “Repudiamos categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela em eleições fraudulentas”.

O chanceler peruano, Javier Gonzalez-Olaecha, condenou qualquer tentativa de fraude contra o povo venezuelano. “Condeno em todas as extremidades a soma de irregularidades com a intenção de fraude cometida pelo governo venezuelano. Não aceitaremos a violação da vontade popular”. O chanceler da Colômbia, Luis Murillo, pediu por transparência na apuração dos votos, alertando para a necessidade de uma auditoria independente sobre os resultados eleitorais deste domingo. “A comunidade internacional e o povo venezuelano esperam que a transparência e as garantias eleitorais prevaleçam para todos os setores. É importante esclarecer quaisquer dúvidas sobre os resultados. Isto implica que os observadores e observadores internacionais apresentem as suas conclusões sobre o processo.”

O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que a vontade do povo deve ser respeitada nas eleições. “É vital assegurar a total transparência do processo eleitoral, incluindo a contagem detalhada dos votos e o acesso às atas de votação das mesas eleitorais.” O governo português pediu uma verificação imparcial dos resultados das eleições presidenciais que proclamou  a vitória do ditador:  “saúda a participação popular e considera ser necessária a verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela”.

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