INDÚSTRIA CIMENTEIRA AUMENTA O PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS E REDUZ IMPACTO AO MEIO AMBIENTE | Petronotícias




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INDÚSTRIA CIMENTEIRA AUMENTA O PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS E REDUZ IMPACTO AO MEIO AMBIENTE

camiloA indústria cimenteira do Brasil se envolve na campanha internacional de eliminação de resíduos e vem repensando os desafios relacionados a este problema.  Com o objetivo de minimizar ao máximo o descarte em aterros, o setor tem contribuído para a economia circular, transformando o problema dos resíduos em oportunidades, reincorporando-os em seu processo produtivo, seja como fonte energética ou como substitutos de matéria-prima, tecnologia conhecida como coprocessamento. A atividade é responsável pela transição energética, substitui o combustível fóssil por resíduo industrial, comercial, doméstico e biomassas. O coprocessamento alcançou, em 2022, 30% de participação na matriz energética do setor, antecipando a meta prevista para 2025. Foram 3,035 milhões de toneladas de resíduos processados, sendo 2,856 milhões de toneladas de combustíveis alternativos e 179 mil toneladas de matérias-primas substitutas. Ao todo, a troca de combustíveis fósseis por alternativos contribuiu para que fossem evitadas cerca de 2,9 milhões de toneladas de CO2 no ano. A informação é Associação Brasileira de Cimento Portland, presidida por Paulo Camilo Pena.

Em um momento em que se fala muito em crise climática, a urgência de ações se torna mais necessária do que nunca. A Indústria cimenteira considera que é  preciso avançar em todas as frentes para eliminar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Neste sentido, minimizar ao máximo o descarte de resíduos em aterros é crucial. Para avançar nessa agenda, a indústria brasileira do cimento vem empenhando esforços na promoção e desenvolvimento de CDRU (Combustível Derivado de Resíduosbasico-cimento_690x440 Urbanos) para fins de coprocessamento, contribuindo para o encerramento dos lixões e redução da disposição em aterros.

O projeto Clusters CDR (RSU) segue como diretriz o Roadmap Tecnológico do Cimento, lançado em 2019 de forma pioneira entre os segmentos industriais brasileiros, para orientar a descarbonização da indústria por meio de uma série de alternativas de redução de CO2. A partir da análise das capacidades de coprocessamento das fábricas e a localização geográfica de pelo menos duas plantas de cimento situadas em um raio de até 150 km da geração de resíduos urbanos, foram identificadas sete regiões estratégicas para atuação setorial. O conjunto dessas regiões abrange aproximadamente 45% (2,5 Mt) da capacidade de coprocessamento de Combustíveis Derivados de Resíduos (CDRU) e investimentos previstos de 3,5 bilhões até 2030. A iniciativa já vem sendo implementada com sucesso nas regiões metropolitanas de Curitiba e Belo Horizonte e comprovam que oferecer soluções tecnológicas de forma orientada para o futuro requer ações inovadoras, engajamento ativo e colaboração de muitos atores.

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