GERALDO ALCKMIN DEFENDE REGULAÇÃO DA LEI QUE FLEXIBILIZA MONOPÓLIO DA UNIÃO NA MINERAÇÃO DE URÂNIO
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta sexta-feira (30) a regulamentação da lei 14.514/2022, que permitirá uma maior participação de entes privados na atividade de mineração nuclear. Em palestra durante a Semana Nacional da Engenharia, no Instituto de Engenharia, em São Paulo, Alckmin disse que é preciso regulamentar a lei para destravar a exploração das vastas reservas de urânio no país.
A lei mantém o monopólio da Indústria Nucleares do Brasil (INB) na atividade de mineração nuclear, mas permite que a estatal se associe a parceiros privados. A expectativa é que a medida aumente os investimentos na produção nacional de urânio – minério usado para produzir o combustível nuclear usado nas usinas de Angra dos Reis (RJ).
Ainda nesta semana, durante o lançamento da Política Nacional da Transição Energética, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil tem uma “Petrobrás enterrada” no solo, fazendo menção às reservas de urânio no Brasil. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Brasil detém a oitava maior reserva de urânio do mundo. No entanto, como ainda há um vasto território a ser mapeado, existe potencial para o país estar entre as cinco maiores reservas globais.
Deixe seu comentário